quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O retorno ao Ato Trabalhista


No início desta semana, Fluminense e Vasco obtiveram uma vitória fora dos gramados: a desembargadora Maria de Lourdes Sallaberry, presidente do Tribunal Regional do Trabalho, incluiu os dois clubes no Plano Especial de Execução, conhecido como "Ato Trabalhista". A decisão da desembargadora suspende o cumprimento dos mandados de penhora e das ordens de bloqueios de créditos relativos a Fluminense e Vasco. Em troca, cada clube precisará depositar uma quantia mensal, que será utilizada para o pagamento das dívidas trabalhistas.

Os termos do acordo não são fáceis de cumprir. No primeiro ano, o Fluminense terá que depositar no mínimo R$ 900.000,00 a cada mês (ou 15% de sua receita líquida, o que for maior). Nos dois anos seguintes, a quantia mensal mínima sobe para R$ 1.000.000,00. Nos seis anos subsequentes, o depósito mensal mínimo deverá ser de R$ 1.200.000,00. Ao longo dos nove anos, o total depositado chegará a pelo menos R$ 121.200.000,00, quantia suficiente para zerar toda a dívida trabalhista adquirida até semana passada pelo clube. É importante ressalvar: o acordo não vale para novas dívidas, nem para dívidas menores que R$ 12.580,00.

Se o clube não cumprir os depósitos prometidos, ou se continuar criando novas dívidas trabalhistas, o Ato será imediatamente cancelado. (É bom lembrar que o Fluminense já foi excluído do Plano uma vez, por descumprir o acordo.) Portanto, os pagamentos devem ser prioridade desta e das próximas gestões. Junto com esta vitória jurídica, vem uma enorme responsabilidade.

Segundo declarações recentes do presidente Peter Siemsen, o Fluminense fechará 2011 com um déficit de cerca de 8 milhões de reais. Lembremos que, neste ano, o clube negociou seu maior ídolo dos últimos 20 anos, e ainda assim terminou o ano no vermelho. Não é todo ano que teremos um Darío Conca para vender... Perguntar não ofende: de onde sairão os R$ 10.800.000,00 destinados aos pagamentos do Ato Trabalhista em 2012?

Neste cenário, um substancial aumento das receitas do clube será necessário. O setor de marketing, que - convenhamos - tem sido uma nulidade, precisa aproveitar melhor as oportunidades. Um programa de associação em massa bem feito poderia ser uma solução: o mais bem-sucedido exemplo brasileiro (Internacional de Porto Alegre) arrecada cerca de R$ 40.000.000,00 anuais. Em outra frente, o preço dos ingressos deverá ser muito bem pensado, de modo a não afastar a torcida do estádio, como aconteceu neste ano de 2011.

O aumento da receita de televisionamento a partir de 2012 será importante nesse cenário. Mas é bom lembrar que este dinheiro também entrará para todos os principais concorrentes do Fluminense, e que estes o utilizarão para construir bons times. (Além do mais, seis deles receberão um valor razoavelmente maior que o nosso.) Se o Tricolor quiser continuar competitivo, inevitavelmente terá também que aumentar as despesas com a folha salarial do futebol.

Nossa torcida é para que o Fluminense consiga cumprir o combinado, o que, repito, não é fácil.

PS: cabe observar que a interrupção das penhoras liquida de vez aquela velha desculpa utilizada para tentar justificar o modelo de patrocínio da Unimed, em que o dinheiro não passa pelos cofres do clube. O problema é a outra notícia recente, dando conta da renovação do contrato com o patrocinador "nos mesmos termos atuais". Em suma, apesar do fim das penhoras, continuaremos convivendo com a indesejada interferência do patrocinador nas decisões que deveriam caber apenas ao clube.

PPS: para efeito de comparação, o Vasco pagará parcelas menores, que começam em R$ 500.000,00 e crescem até R$ 650.000,00, perfazendo um total de R$ 54.100.000,00 nos próximos oito anos.

(texto publicado também no PAVILHÃO TRICOLOR)

Antônio Schneider apitará Botafogo x Fluminense


O árbitro Antônio Frederico de Carvalho Schneider apitará Botafogo x Fluminense, domingo, na última rodada do Campeonato Brasileiro de 2011. Ele será auxiliado por Rodrigo F. Henrique Corrêa e Luiz A. Muniz de Oliveira.


Até hoje, Antônio Schneider apitou sete jogos do Fluminense. Foram ao todo quatro vitórias do Fluminense, um empate e duas derrotas tricolores:
10/03/2004 - Bangu 0 x 2 Fluminense - Moça Bonita (Rio de Janeiro)
19/09/2004 - América 2 x 2 Fluminense - Giulite Coutinho (Mesquita)
09/02/2007 - Fluminense 0 x 2 América - Maracanã (Rio de Janeiro)
29/01/2008 - Fluminense 5 x 1 Volta Redonda - Maracanã (Rio de Janeiro)

Antônio Schneider apitou as seguintes partidas em 2011:
23/01/2011 - Resende 1 x 1 Americano - Estádio do Trabalhador (Resende)
05/02/2011 - Macaé 2 x 2 Madureira - Moacyrzão (Macaé)
23/02/2011 - Guarani 0 x 0 União Rondonópolis - Brinco de Ouro (Campinas)
27/02/2011 - Resende 1 x 1 Olaria [PK 1x3] - Engenhão (Rio de Janeiro)
23/04/2011 - Americano 1 x 2 Madureira - Rua Bariri (Rio de Janeiro)
19/06/2011 - Atlético MG 2 x 2 Atlético GO - Arena do Jacaré (Sete Lagoas)
25/06/2011 - Atlético PR 0 x 2 Bahia - Arena da Baixada (Curitiba)
10/07/2011 - Atlético MG 2 x 0 América MG - Arena do Jacaré (Sete Lagoas)
27/07/2011 - Coritiba 3 x 4 São Paulo - Couto Pereira (Curitiba)
03/08/2011 - Corinthians 2 x 1 América MG - Pacaembu (São Paulo)
17/08/2011 - Santos 2 x 3 Coritiba - Vila Belmiro (Santos)
11/10/2011 - Portuguesa 1 x 1 Boa Esporte - Canindé (São Paulo)
14/10/2011 - Sport Recife 1 x 1 Bragantino - Ilha do Retiro (Recife)
30/10/2011 - Ipatinga 0 x 1 Joinville - Ipatingão (Ipatinga)
13/11/2011 - Vasco 2 x 0 Botafogo - Engenhão (Rio de Janeiro)
19/11/2011 - Ponte Preta 4 x 1 ABC - Moisés Lucarelli (Campinas)

PC

Escolhidos os árbitros da última rodada do Brasileirão 2011


A CBF sorteou na tarde desta quarta-feira os juízes para a rodada derradeira do Campeonato Brasileiro de 2011, a ser realizada no próximo domingo, 4. Seguem os nomes dos árbitros escolhidos:

Corinthians x Palmeiras - Pacaembu (São Paulo)
Árbitro: Wilson Luiz Seneme (SP).
Auxiliares: Emerson Augusto de Carvalho e Marcelo Carvalho Van Gasse.

São Paulo x Santos - Romildão (Mogi Mirim)
Árbitro: Rodrigo Braghetto (SP).
Auxiliares: Vicente Romano Neto e Carlos A. Nogueira Júnior.

Internacional x Grêmio - Beira-Rio (Porto Alegre)
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS).
Auxiliares: Altemir Hausmann e Erich Bandeira.

Cruzeiro x Atlético Mineiro - Arena do Jacaré (Sete Lagoas)
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ).
Auxiliares: Carlos Berkenbrock e Júlio César Rodrigues Santos.

Atlético Goianiense x América Mineiro - Serra Dourada (Goiânia)
Árbitro: Heber Roberto Lopes (PR).
Auxiliares: Griselildo de Souza Dantas e Ubiratan Bruno Viana.

Atlético Paranaense x Coritiba - Arena da Baixada (Curitiba)
Árbitro: Sandro Meira Ricci (DF).
Auxiliares: Roberto Braatz e Gilson Bento Coutinho.

Bahia x Ceará - Pituaçu (Salvador)
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (DF).
Auxiliares: Fabrício Vilarinho da Silva e Fábio Pereira.

Avaí x Figueirense - Ressacada (Florianópolis)
Árbitro: Cleber Wellington Abade (SP).
Auxiliares: Marco Antônio Martins e Claudemir Maffessoni.

Botafogo x Fluminense - Raulino de Oliveira (Volta Redonda)
Auxiliares: Rodrigo F. Henrique Corrêa e Luiz A. Muniz de Oliveira.

Vasco x Flamengo - Engenhão (Rio de Janeiro)
Árbitro: Péricles Bassols Pegado Cortez (RJ).
Auxiliares: Rodrigo Pereira Joia e Ediney Guerreiro Mascarenhas.

Todos os jogos começarão às 17 horas.

PC

A sorrir eu pretendo levar a vida...


Cartola, 11/10/1908 - 30/11/1980.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Cotações da semana

Amigos, seguem abaixo as cotações para apostas desportivas nesta semana, no mundo do futebol.

Comecemos pelas partidas de volta das semifinais da Copa Sul-Americana. No Estádio José Amalfitani, em Buenos Aires, o Vélez Sarsfield receberá a LDU Quito, e mesmo tendo perdido a ida por 2 a 0, é o grande favorito para a vitória (odds de 1,45 para o Vélez, 4,10 para o empate, e 7,50 para a LDU). No Estádio Santa Laura, em Santiago, a Universidad de Chile recebe o Vasco, e também tem cotações de favorita (odds de 1,65 para La U, 3,75 para o empate, e 5,00 para o Gigante da Colina). Nas apostas para o título, a Universidad de Chile é a mais bem cotada (2,50), seguida por LDU Quito (3,50), Vasco da Gama (4,00) e Vélez Sarsfield (6,00).

Continuo com as cotações para a rodada final do Campeonato Brasileiro, a ser disputada no domingo. O Atlético Goianiense (1,75) é favorito contra o América Mineiro (4,40), enquanto Bahia (2,55) e Ceará (2,50) parece ser um duelo bastante imprevisível. Estes são os únicos dois jogos que não são clássicos regionais.

Nos clássicos cariocas, Vasco e Fluminense (ambos cotados a 2,20) são favoritos, respectivamente contra Flamengo e Botafogo (ambos cotados a 2,90). No clássico mineiro, o Cruzeiro (2,25) é mais cotado que o Atlético (2,90).

Nos clássicos paulistas, o Corinthians (1,80) é favorito contra o Palmeiras (4,10), e o São Paulo (1,60) é mais cotado que o Santos (5,00). No Grenal, o Internacional (1,90) é favorito contra o Grêmio (3,70).

Em Florianópolis, o Figueirense (1,90) está mais cotado que o rebaixado Avaí (3,70), apesar de o jogo ocorrer na Ressacada. No clássico paranaense, o Coritiba (2,35) é favorito contra o Atlético (2,70).

Nas apostas para o título, a vantagem do Corinthians sobre o Vasco fica bem clara: um real apostado no clube paulista retorna R$ 1,06, enquanto um real investido no clube carioca retorna R$ 8,50.

PC

Até quando?


A violência do Clássico dos Gigantes, no último domingo, infelizmente extrapolou as quatro linhas. Antes, durante e depois do jogo, inúmeras confusões aconteceram nos arredores do Engenhão. Lamentavelmente, alguns marginais - das duas torcidas - causaram todo tipo de transtorno nas ruas próximas. Este escriba - que já foi ele mesmo vítima de violência após um clássico - não só se sente incomodado com essas situações - como obrigado a denunciá-las.

Uma cena que presenciei após o jogo me deixou especialmente triste: um torcedor vascaíno caminhava tranquilamente quando teve sua camisa arrancada e levada por "torcedores" do Fluminense. As aspas são propositais: para mim, estes energúmenos não são torcedores, sejam de que clube forem. São criminosos, e assim merecem ser tratados: como criminosos.

Para eles, a rivalidade entre os clubes torna-se pretexto para um estúpido duelo de vida ou morte. Mais vale um soco ou um tiro no torcedor adversário que um gol marcado em campo?

Estes marginais mancham o nome da instituição que dizem "defender", afastam os verdadeiros torcedores dos estádios, e por isso devem ser combatidos e inibidos, tanto pelos próprios clubes, como por nós, pessoas de bem que vamos aos estádios com o único intuito de obter diversão e emoção.

A covardia destes animais irracionais me deixa perplexo e triste. Mas pior que esta covardia é o usual consentimento da massa, que pouco faz para evitá-la, e às vezes faz pior, aplaudindo o ato criminoso.

Desde o episódio comigo, em 2009, não visto mais a camisa do meu clube em dia de clássico no Rio de Janeiro, com medo dos marginais. E a cada clássico que presencio, mais percebo que minha decisão é sábia.

Até quando?

PC
(publicado também no PAVILHÃO TRICOLOR)

28/11/1995 - Ajax 0 x 0 Grêmio [PK 4 x 3]



(texto escrito por Carolina Van Breukelen Saavedra)

Foi no dia 28 de Novembro. Era final do segundo ano do segundo grau. Estávamos na reta final de provas. Mas aquela manhã seria especial, inesquecível para mim e para meus colegas de colégio. Grêmio e Ajax se enfrentariam em Tóquio decidindo o Mundial Interclubes. É estranho ter escolhido este jogo, que foi bastante fraco tecnicamente, mas eterno em suas recordações. Ajax invicto há mais de 50 jogos, enquanto o Grêmio se credenciava como a mais competitiva equipe Sul-Americana do momento. As aulas haviam sido suspensas para que todos acompanhassem a partida. Porto Alegre se dividia em três partes.

A primeira era a mais empolgada, os azuis. Torcendo para seu Grêmio guerreiro, de Jardel, de Paulo Nunes, de Arce, do capitão América Adílson, e acima de tudo, por Felipão, repetisse 1983 e, ao final do jogo, poder dizer mais uma vez: "A Terra é azul". Havia uma outra parte, os desesperados colorados. Todos ansiosos para o Ajax confirmar o favoritismo e conquistar o Mundo, e assim evitar uma década inteira de gozações dos tricolores. E havia eu.

Afinal era bastante incomum uma brasileira torcedora do Ajax. De verdade. Mas a explicação é simples. "Van Breukelen", o sobrenome de minha mãe, é holandês assim como ela, uma torcedora fanática do Ajax. Além de ser o sobrenome do meu tio Hans, goleiro da Holanda na Copa de 90 e na Euro'88. "Sangue do meu sangue", dizia a Bíblia. E eu mantive a tradição e sou uma das raras autênticas torcedoras do Ajax no Brasil.

Mas vamos ao jogo, que dentro do meu coração, será para sempre inesquecível. Assim como colorados da minha geração, eu só conhecia um time fabuloso do Ajax de ouvir falar, coincidência ou não, na década de 70. Passamos maus bocados no final dos anos 80 e início dos 90 (e que se repetem neste início de milênio), mas naqueles dias os tempos eram outros. Em 1995 tínhamos a base da Holanda, e éramos considerados os melhores do mundo. Porém o adversário era um especialista em derrotar favoritos, um time unido e com uma raça impressionante.

Começa o jogo e eu, que acompanhara tão bem os jogos do Grêmio ao longo do ano, percebi que nada seria fácil para o Ajax. Felipão armou um esquema que neutralizava os ataques do Ajax. Litmanen, o cérebro do time, tinha Goiano em sua cola o tempo todo e nada fez durante o jogo inteiro. Aproveitando o único ponto fraco holandês, os fracos laterais Reiziger e Bogarde, era quase impossível ao Ajax controlar os avanços de Arílson, quase um ponta-esquerda, e de Paulo Nunes na direita. Em minha casa, cercada de amigos e amigas tricolores e uns poucos colorados, eu roía as unhas e não disfarçava o nervosismo.

O Grêmio controlou totalmente o Ajax na primeira etapa, que só atacou esporadicamente e sem perigo. Em contra-partida, o time brasileiro não teve chances de assustar Van der Sar. Felipão amarrou o Ajax, seu 4-4-2 anulou o ofensivo 4-3-3 de Louis Van Gaal, que não conseguiu soluções eficientes para atacar o Grêmio. O preço foi alto: assim como não levava sustos, o time brasileiro quase não passava do meio-campo, em um jogo bastante monótono.

O segundo tempo começou e Kanu, (sim, aquele mesmo da Olímpiada de 96), entrou e logo de cara acertou uma bola no travessão. Ainda no início da etapa complementar, o árbitro (depois de ver o lance no telão), decidiu expulsar Rivarola, deixando o Grêmio com 10 em campo. O Ajax se assanhou e Litmanen, na cara de Danrlei, perdeu gol feito ao chutar muito fraco nas mãos do arqueiro brasileiro. Com medo de apanhar dos meus amigos, eu só praguejava baixinho.

Então, meu coração parou: Paulo Nunes cruza e Jardel perde gol feito, quase ao final do 2º tempo. Dois minutos depois, o artilheiro Jardel perde gol mais feito ainda, que poderia ter dado o título ao Grêmio. Desta vez, foram meus amigos gremistas que se desesperavam, gritando e chutando as paredes de minha casa. Era muito sofrimento para uma menina de 16 anos como eu. Comecei a implorar pelos pênaltis. A prorrogação prosseguiu monótona, como de todo o jogo. Um Grêmio heróico jogou mais de uma hora com um jogador a menos e que dominou a partida nos instantes finais.

Pênaltis. Os gremistas na minha sala, de mãos dadas, em sinal de corrente. Os colorados, em um extremo esforço como "secadores", pediam minha energia em sua "corrente paralela". E eu fui. Dinho, o autor do gol do título da Libertadores, perde o primeiro. O displicente Kluivert colabora e também bate mal o seu. Arce, um desconhecido paraguaio que se consagrou naquele ano, chuta na trave. Depois todos parecem "aprender" e batem com perfeição. Um por um, até chegar ao capitão Blind. O lendário defensor do Ajax, capitão há quase uma década. Ele fecha os olhos e bate no meio. Um gol. O título.

Enfim, podia comemorar a idéia de sermos, novamente, "Donos do Mundo". Ignorei os gremistas que choravam na sala, fui para a rua comemorar. Pegamos um carro e fomos fazer carreta até a casa de amigos holandeses. Um churrasco e muito vinho e cerveja. Confesso: tomei meu primeiro porre na vida. Um churrasco. Uma azia. E um vergonhoso 2,9 em Matemática no dia seguinte. Valeu a pena. O mundo era nosso, de novo. A terra era holandesa e os senhores de Amsterdam eram seus donos. Para mim, pela primeira vez...

Ficha Técnica: Grêmio 0 x 0 Ajax [PK 3 x 4]
Data: 28/11/1995.
Local: Estádio Nacional (Tóquio, Japão).
Árbitro: David Elleray.
Público: 47.119.
Cartões amarelos: Arce, Gélson, Arílson, Luís Carlos Goiano, Davids e Kanu.
Cartão vermelho: Rivarola.
Grêmio: Danrlei; Arce, Rivarola, Adílson e Roger; Dinho, Luís Carlos Goiano, Arílson (Luciano) e Carlos Miguel (Gélson); Paulo Nunes e Jardel (Magno). Técnico: Luiz Felipe Scolari.
Ajax: Van der Saar; Frank de Boer, Reiziger e Bogarde; Blind, Ronald de Boer, Davids e Litmanen (Reuser); Finidi, Kluivert e Overmars (Kanu). Técnico: Louis Van Gaal.

domingo, 27 de novembro de 2011

Resenha: Tricolor 1 x 2 Vasco


Amigos, o sonho do bicampeonato tricolor chegou ao fim, após a dramática batalha entre o Fluminense e o Vasco no Engenhão.

E que guerra de nervos foi o Clássico dos Gigantes. Com cinco minutos de partida, só cinco, o vascaíno Juninho Pernambucano já havia enfiado dois carrinhos desqualificantes em atletas do Fluminense. Uma violência injustificável, vinda de quem menos esperávamos: o tão leal Juninho. O árbitro Lima Henrique, omisso e covarde, não expulsou o Reizinho da Colina, e com isso deixou clara a mensagem: a pancadaria está liberada.

(Preciso dizer que não foi por falta de aviso: depois de tudo que já fez, Lima Henrique deveria ser proibido de estar em um raio de um quilômetro de qualquer estádio com jogo do Fluminense em andamento. No entanto, a direção do Tricolor permite este vergonhoso desrespeito que é sua escalação, como se fosse uma situação normal.)

Tristemente, o Vasco, dono do melhor futebol por aqui este ano, apelou para a violência. Com a permissão do árbitro, os vascaínos desceram o sarrafo durante os noventa e poucos minutos. Só Marquinho foi levantado umas quatro vezes. As canelas de Deco foram alvo constante de botinadas e pontapés. Cheguei a pensar que o objetivo cruzmaltino fosse não o gol, mas o nocaute.

Pancadaria à parte, houve também um jogo de futebol. Este, o Fluminense dominou durante a maior parte do tempo, regido por Deco, o artista. Mas o onze tricolor não soube converter em gol suas chances. E quem não faz, leva, já dizia não sei quem. Na segunda etapa o Fluminense sofreu na pele: Alecsandro abriu o placar, aproveitando a desatenção da defesa. A desvantagem foi o combustível para levar o Fluminense à frente, e o empate veio com Fred.

Em Florianópolis, o Corinthians vencia o Figueirense por 1 a 0, botando a mão na taça. Se persistisse o empate no Engenhão, o Campeonato terminaria ali. Porém, aos 45, em mais uma desatenção da zaga tricolor, Bernardo cabeceou para defesa parcial de Diego Cavalieri. No rebote, o próprio Bernardo chutou para o gol. Vasco 2 a 1, e a festa da torcida corinthiana foi adiada para o domingo que vem.

Perguntar não ofende: quantas vezes mais precisaremos ser massacrados pela arbitragem de Marcelo de Lima Henrique? Até quando a diretoria tricolor permanecerá omissa na defesa dos interesses da instituição?

PC

10/08/1975 - Fluminense 4 x 1 Vasco


Domingo, 10 de agosto de 1975.

Maracanã, Rio de Janeiro, fase decisiva do Campeonato Carioca de 1975, primeiro jogo do triangular entre Fluminense, Vasco e Botafogo.

O vídeo, sensacional, é do Canal 100:

O Fluminense, treinado por Carlos Alberto Parreira, atuou com Félix; Zé Maria, Silveira, Assis e Marco Antônio; Zé Mário, Pintinho e Rivellino; Gil, Manfrini e Paulo Cezar. Os gols tricolores foram assinalados por Manfrini (1-0, 10'/1T), Paulo Cezar (2-0, 35'/1T), Gil (3-1, 19'/2T) e Rivellino (4-1, 40'/2T).

O Vasco, treinado por Mário Travaglini, foi escalado assim: Andrada; Toninho, Joel, Moisés e Celso Alonso; Alcir, Ademir e Gaúcho; Edu, Roberto e Dé. O gol do Vasco foi de Edu (2-1, 43'/1T).

O árbitro do clássico foi Arnaldo César Coelho, e o público no Maracanã foi de 79.764 pagantes, com renda de Cr$ 1.587.752,50.

Uma semana depois, o Fluminense perderia para o Botafogo por 1 a 0, mas o placar era suficiente: o Tricolor levantava mais uma vez o Campeonato Carioca.

As fotos são todas do Jornal do Brasil do dia seguinte. Os fotógrafos são Ari Gomes e Ronaldo Theobald:

Paulo Cezar comemora seu primeiro gol no Maracanã após voltar ao Brasil. Sentado, o goleiro Andrada está desconsolado.

Paulo Cezar sente lesão na coxa.

Dé e Pintinho dividem bola alta.

Manfrini x Andrada.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Recordar é viver - A apoteose de Doval









Rio de Janeiro, 3 de outubro de 1976.

Amigos, durante os cento e quinze primeiros minutos da batalha entre Fluminense e Vasco, o empate parecia ser a vontade de todos no gramado. Apesar de exercer amplo domínio, o Fluminense insistia nas bolas aéreas, que os grandalhões Abel e Renê, do Vasco, isolavam facilmente. Já o Vasco estava mais preocupado em descer o sarrafo sobre Rivellino e Paulo Cezar, os craques do Fluminense, contando para isso com a conivência do árbitro Armando Marques. Nem parecia que a igualdade no placar levaria a decisão do jogo - e de todo o Campeonato Carioca - para a cruel disputa de pênaltis.

Foi nos cinco minutos finais do tempo extra que o Tricolor resolveu vencer. Após noventa minutos de tempo regulamentar, mais vinte e cinco de prorrogação, Roberto quase marcou aquele que seria o gol do título vascaíno. O goleiro Renato salvou, e ali o Fluminense percebeu que precisava fazer valer a condição de melhor time do Campeonato. Então, liderado por Carlos Alberto, o onze tricolor lançou-se todo ao ataque, como se aqueles fossem os últimos cinco minutos da história do esporte. O bicampeonato tinha que acontecer ainda com a bola rolando.

O cruzamento veio da ponta esquerda, do pé direito de Paulo Cezar para o lado oposto da grande área do Vasco. Gil voou como um passarinho e cabeceou para o meio, a bola descrevendo uma irretocável parábola na direção de Doval. A cabeçada do argentino, de cima para baixo, venceu o goleiro Mazaropi e entrou mansamente no gol do Vasco. Junto à trave, o desespero impresso em seu rosto crispado, o vascaíno Zé Mário ajoelhava e desabava em prantos, em uma cena para a eternidade. Aquela bola, que passara a centímetros de suas pernas, não era uma simples bola: era todo o Campeonato. Era todo o Campeonato escapando do Vasco, indo para o Fluminense, no último minuto da prorrogação do jogo final.

A dramática queda de Zé Mário teve correspondência na épica apoteose de Doval. Diante de cento e trinta mil testemunhas maravilhadas, o centroavante argentino transformava-se definitivamente em um dos deuses do Maracanã. O Fluminense era o merecido bicampeão.

PCFilho

O gol de Doval:

Os heróis do bicampeonato carioca em 1976.
De pé: Renato, Carlos Alberto, Miguel, Pintinho, Rubens Galaxe e Rodrigues Neto.
Agachados: Gil, Paulo Cezar, Doval, Rivellino e Dirceu.

Rivellino e Gil festejam o bi, ainda no gramado!

Carlos Alberto, o melhor em campo, chora comemorando o título!
(as fotos são todas do Jornal do Brasil, edição de 04/10/1976)

37ª rodada do Brasileirão 2011 - Cotações e Arbitragens

No domingo, teremos a penúltima rodada do Campeonato Brasileiro de 2011, com os dez jogos ocorrendo simultaneamente, às 17 horas. Abaixo, confiram os árbitros e as cotações de todas as partidas.

No Pacaembu, haverá o clássico entre Palmeiras e São Paulo, apitado por Luiz Flávio de Oliveira. As cotações são 2,95 para vitória do Palmeiras, 3,20 para empate, e 2,35 para triunfo do São Paulo.

Na Vila Belmiro, o Santos recebe o Bahia, em jogo que será apitado por Leandro Pedro Vuaden. As odds são 1,65 para vitória do Santos, 3,50 para empate, e 5,25 para triunfo do Bahia.

No Cláudio Moacyr, em Macaé, o Flamengo encara o Internacional. A partida terá arbitragem de Evandro Rogério Roman. As cotações são 2,30 para vitória do Flamengo, 3,25 para empate, e 2,95 para triunfo do Internacional.

No Engenhão, Fluminense e Vasco fazem o grande jogo da rodada. O Clássico dos Gigantes será apitado por Marcelo de Lima Henrique, escolha que desagrada a ambos os clubes. As cotações são bastante equilibradas, com ligeiro favoritismo tricolor: 2,55 para vitória do Fluminense, 3,20 para empate, e 2,65 para triunfo do Vasco.

No Estádio Olímpico de Porto Alegre, o Grêmio recebe o Atlético Goianiense. Francisco Assis Almeida Filho apitará o encontro. As cotações são 1,83 para vitória do Grêmio, 3,50 para empate, e 4,10 para triunfo do Atlético Goianiense.

Na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, o Atlético Mineiro encara o Botafogo, em jogo com arbitragem de Nielson Nogueira Dias. As cotações são 1,80 para vitória do Atlético Mineiro, 3,40 para empate, e 4,33 para triunfo do Botafogo.

No Orlando Scarpelli, em Florianópolis, o Figueirense recebe o líder Corinthians. O árbitro será Wilton Pereira Sampaio. As cotações são 2,60 para vitória do Figueirense, 3,20 para empate, e 2,60 para triunfo do Corinthians.

No Couto Pereira, Ricardo Marques Ribeiro apitará Coritiba x Avaí. As cotações do confronto são 1,33 para vitória do Coritiba, 4,75 para empate, e 8,50 para triunfo do Avaí.

No Parque do Sabiá, em Uberlândia, o América Mineiro receberá o Atlético Paranaense. O árbitro será Elmo Alves Resende Cunha. As cotações são 2,85 para vitória do América, 3,20 para empate, e 2,40 para triunfo do Atlético.

No Presidente Vargas, em Fortaleza, Ceará e Cruzeiro fazem uma partida importante para a briga contra o rebaixamento. O árbitro do encontro será Wilson Luiz Seneme. As cotações são 2,25 para triunfo do Ceará, 3,20 para empate, e 3,10 para vitória do Cruzeiro.

Durante as partidas, o Bwin disponibilizará apostas ao vivo.

PC

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

4%. 3 cores. 2 jogos. 1 esperança.


Lutem até o fim!

Esclarecimento: vagas na Copa Libertadores 2012

Na foto, os velhinhos da Conmebol...

Após as recentes mudanças de regras e algumas declarações contraditórias por parte de dirigentes da Conmebol, achei necessário escrever este post para esclarecer os critérios de classificação à Copa Libertadores.

Amigos, a Copa Libertadores da América de 2012 terá 38 clubes: o atual campeão Santos, outros 5 clubes brasileiros, 5 clubes argentinos, e 27 clubes dos outros 9 países (3 de cada: Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai, Venezuela e México). Este número de clubes por país não muda em hipótese alguma, qualquer que seja o resultado da Copa Sul-Americana.

12 clubes não entrarão direto na fase de grupos, tendo que passar obrigatoriamente pela "primeira fase", que chamamos de pré-Libertadores. Esses clubes serão os piores classificados de cada país (totalizando 11). O décimo-segundo é do país do atual campeão (este ano, o Brasil). Portanto, a pré-Libertadores em 2012 terá 2 clubes brasileiros, 1 argentino, 1 boliviano, 1 chileno, 1 colombiano, 1 equatoriano, 1 paraguaio, 1 peruano, 1 uruguaio, 1 venezuelano e 1 mexicano. Novamente, este número de clubes por país não muda em hipótese alguma, qualquer que seja o resultado da Copa Sul-Americana.

Desde o ano passado, a Conmebol concede uma vaga na pré-Libertadores ao campeão da Copa Sul-Americana. Aqui, cabe ressaltar: esta não é uma vaga "nova". Em 2010, o Independiente venceu a Copa Sul-Americana e entrou na última vaga argentina, "roubando" o posto de um outro clube do país. Este ano, três dos quatro semifinalistas (Vasco, Universidad de Chile e Vélez Sarsfield) já estão classificados à Copa Libertadores de 2012. Surgiu então a pergunta: se um deles vencer, para qual clube irá a vaga da Copa Sul-Americana?

Há algumas semanas, um dirigente da Conmebol declarou em entrevista à Folha de São Paulo que a vaga seria herdada pelo vice-campeão, e se este também estivesse classificado, pelo terceiro colocado, e assim por diante. No entanto, não houve nenhum comunicado oficial da Conmebol nesse sentido. Hoje, finalmente, veio a resolução: "en el caso de ganar alguno de ellos la actual Sudamericana, entrará a la Libertadores mediante la plaza obtenida en sus torneos nacionales". Em tradução minha: "caso algum dos clubes já classificados vença a atual Sul-Americana, entrará na Libertadores pela vaga obtida nos torneios nacionais". Isto é, o Vasco jogará direto na fase de grupos (pela vaga da Copa do Brasil), independentemente de vencer ou não a Copa Sul-Americana. Novamente, o comunicado não cita a possibilidade de herança da vaga pelos colocados seguintes da Copa Sul-Americana.

As vagas do Brasil estão preenchidas assim, por enquanto:
- Santos direto na fase de grupos (campeão da Copa Libertadores de 2011);
- Vasco direto na fase de grupos (campeão da Copa do Brasil de 2011);
- Corinthians direto na fase de grupos (um dos dois primeiros colocados do Brasileirão 2011, exceto Santos e Vasco);
- Fluminense já garantido, mas sem saber ainda se direto na fase de grupos ou na pré-Libertadores (com mais 1 ponto se garante na fase de grupos);
- Internacional, Figueirense, Flamengo, São Paulo, Botafogo e Coritiba brigando pelas duas vagas restantes, provavelmente ambas na pré-Libertadores.

Repito: o triunfo ou não do Vasco na Copa Sul-Americana não terá absolutamente nenhuma influência na distribuição acima, porque o clube já está classificado pela Copa do Brasil.

Além de Santos, Vasco, Corinthians, Fluminense, Universidad de Chile e Vélez Sarsfield, outros clubes já estão classificados: Arsenal de Sarandí (Argentina), Nacional, Peñarol e Defensor (Uruguai), Bolívar e Real Potosí (Bolívia), Universidad Católica (Chile), Emelec e Deportivo Quito (Equador), Nacional (Paraguai), Alianza Lima (Peru), Atlético Nacional (Colômbia), Táchira, Zamora e Caracas (Venezuela), Chivas Guadalajara, Cruz Azul e Tigres (México).

O sorteio dos grupos da Copa Libertadores de 2012 se dará nesta sexta-feira, 25, na sede da Conmebol, em Assunção, capital do Paraguai.

PC

37ª rodada do Brasileirão 2011 - Retrospectos


O histórico do Clássico dos Gigantes aponta grande equilíbrio: em 345 partidas, foram 115 vitórias do Fluminense, 99 empates e 131 triunfos do Vasco. Ao todo, o Tricolor assinalou 478 gols, contra 513 tentos vascaínos. Recentemente, o equilíbrio permanece: nos últimos 22 jogos, foram 15 empates, 4 vitórias vascaínas e 3 triunfos tricolores. Confiram aqui a lista com todas as partidas entre Fluminense e Vasco ao longo da história.

Palmeiras e São Paulo já se enfrentaram em 299 jogos. Foram 98 vitórias do Palmeiras, 98 empates, e 103 vitórias do São Paulo. Ao todo, foram marcados 392 gols pelo Palmeiras, e 404 gols pelo São Paulo. Confiram aqui a lista com todos os jogos do grande clássico paulista.

Até hoje, Botafogo e Atlético Mineiro se enfrentaram 86 vezes, com 42 vitórias cariocas, 21 empates e 23 triunfos mineiros. Ao todo, foram 170 gols do Botafogo contra 131 do Galo. O Botafogo venceu as 6 últimas partidas do confronto. Vejam aqui a lista com todas as partidas entre Botafogo e Atlético MG ao longo da história.

Amigos, Flamengo e Internacional já se enfrentaram 83 vezes ao longo da história. O Internacional venceu 29 jogos, houve 27 empates, e o Flamengo triunfou 27 vezes. Ao todo, aconteceram 224 gols, 117 do Internacional e 107 do Flamengo. Vejam aqui a lista com todos os jogos entre o rubro-negro e o colorado até hoje.

Até hoje, o Cruzeiro enfrentou o Ceará 10 vezes, com 5 vitórias do Cruzeiro, 3 empates e 2 triunfos do Ceará, 18 gols do Cruzeiro e 8 tentos do Ceará. A lista com os 10 jogos já disputados entre Cruzeiro e Ceará está aqui.

Ao todo, Corinthians e Figueirense já se enfrentaram em 17 jogos, com 7 vitórias do Corinthians, 6 empates e 4 triunfos do Figueirense, 30 gols do Corinthians e 25 tentos do Figueirense. Confiram aqui a lista com todos os jogos entre Figueirense e Corinthians ao longo da história.

PC

História - Corinthians x Figueirense



Ao longo da história, Corinthians e Figueirense já se enfrentaram em 26 jogos, com 10 vitórias do Corinthians, 9 empates e 7 triunfos do Figueirense, 39 gols do Corinthians e 33 tentos do Figueirense.

Confiram a lista com todas as partidas entre Corinthians e Figueirense até hoje:
04/02/1943 - Figueirense 3 x 6 Corinthians - Adolfo Konder (Florianópolis)
05/09/1973 - Figueirense 1 x 1 Corinthians - Orlando Scarpelli (Florianópolis)
15/10/1975 - Figueirense 0 x 0 Corinthians - Orlando Scarpelli (Florianópolis)
09/10/2002 - Corinthians 2 x 2 Figueirense - Canindé (São Paulo)
06/04/2003 - Figueirense 3 x 3 Corinthians - Orlando Scarpelli (Florianópolis)
07/08/2003 - Corinthians 0 x 1 Figueirense - Pacaembu (São Paulo)
11/08/2004 - Figueirense 0 x 1 Corinthians - Orlando Scarpelli (Florianópolis)
19/12/2004 - Corinthians 5 x 2 Figueirense - Pacaembu (São Paulo)
20/04/2005 - Corinthians 2 x 0 Figueirense - Pacaembu (São Paulo)
04/05/2005 - Figueirense 2 x 0 Corinthians [PK 3x2] - Orlando Scarpelli (Florianópolis)
22/05/2005 - Corinthians 2 x 1 Figueirense - Pacaembu (São Paulo)
18/09/2005 - Figueirense 2 x 3 Corinthians - Orlando Scarpelli (Florianópolis)
12/08/2006 - Corinthians 1 x 3 Figueirense - Pacaembu (São Paulo)
12/11/2006 - Figueirense 0 x 0 Corinthians - Orlando Scarpelli (Florianópolis)
25/07/2007 - Figueirense 2 x 2 Corinthians - Orlando Scarpelli (Florianópolis)
28/10/2007 - Corinthians 2 x 1 Figueirense - Pacaembu (São Paulo)
20/08/2011 - Corinthians 0 x 2 Figueirense - Pacaembu (São Paulo)
27/11/2011 - Figueirense 0 x 1 Corinthians - Orlando Scarpelli (Florianópolis)
07/06/2012 - Corinthians 1 x 1 Figueirense - Pacaembu (São Paulo)
05/09/2012 - Figueirense 1 x 0 Corinthians - Orlando Scarpelli (Florianópolis)
18/05/2014 - Corinthians 0 x 1 Figueirense - Itaquerão (São Paulo) (*)
24/09/2014 - Figueirense 1 x 0 Corinthians - Orlando Scarpelli (Florianópolis)
27/06/2015 - Corinthians 2 x 1 Figueirense - Itaquerão (São Paulo)
27/09/2015 - Figueirense 1 x 3 Corinthians - Orlando Scarpelli (Florianópolis)
23/07/2016 - Corinthians 1 x 1 Figueirense - Itaquerão (São Paulo)

16/11/2016 - Figueirense 1 x 1 Corinthians - Orlando Scarpelli (Florianópolis)
(*) Jogo de inauguração do Itaquerão, novo estádio do Corinthians. O Figueirense venceu por 1 a 0, com gol de Giovanni Augusto.

PCFilho

História - Cruzeiro x Ceará


Até hoje, o Cruzeiro enfrentou o Ceará 11 vezes, com 5 vitórias do Cruzeiro, 4 empates e 2 triunfos do Ceará, 20 gols do Cruzeiro e 10 tentos do Ceará.

Confiram a lista com as 11 partidas:
19/06/1962 - Ceará 3 x 2 Cruzeiro - Presidente Vargas (Fortaleza)
12/10/1969 - Ceará 0 x 1 Cruzeiro - Presidente Vargas (Fortaleza)
29/08/1971 - Cruzeiro 6 x 0 Ceará – Mineirão (Belo Horizonte)
05/11/1972 – Ceará 1 x 1 Cruzeiro – Presidente Vargas (Fortaleza)
09/06/1974 – Ceará 1 x 1 Cruzeiro – Castelão (Fortaleza)
26/02/1978 - Ceará 1 x 3 Cruzeiro - Castelão (Fortaleza)
03/11/1979 - Ceará 1 x 1 Cruzeiro - Castelão (Fortaleza)
30/05/2010 - Ceará 1 x 0 Cruzeiro - Castelão (Fortaleza)
22/09/2010 - Cruzeiro 2 x 0 Ceará - Arena do Jacaré (Sete Lagoas)
20/08/2011 - Cruzeiro 1 x 0 Ceará - Parque do Sabiá (Uberlândia)
27/11/2011 - Ceará 2 x 2 Cruzeiro - Presidente Vargas (Fortaleza)

PC

Realmente, um escárnio

(clique na figura para ampliar)



Ontem, tivemos a péssima notícia: Marcelo de Lima Henrique é escalado para ser o árbitro do clássico de domingo. É o oitavo clássico do Fluminense em que ele é escalado. Nos sete anteriores, só vencemos um! No último, ele beneficiou o Vasco inventando um pênalti. Parece que querem mesmo tirar o tricolor do estádio. Mesmo com mando de campo nosso, o sócio do FFC não tem direito à meia-entrada, nem via Itaucard.



Não queríamos voltar ao tema, mas infelizmente, mais uma vez, batemos na mesma tecla. Pelo visto, lá dentro, nesta atual diretoria, ninguém está nem aí para o Fluminense. Além de não valorizar o sócio e o torcedor do nosso clube, continuam ignorando a importância de um trabalho sério nos bastidores de federações e confederações. É lamentável!



Sexta-feira, acontecerá o sorteio dos grupos da Copa Libertadores em Assunção. Os representantes do Fluminense na cerimônia serão Marcelo Penha e Celso Barros.



Ainda bem que o nosso Tricolor está mudando...




PC

(no PAVILHÃO TRICOLOR)

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Copa Sul-Americana 2011 - Cotações

Nesta semana, Vasco da Gama, Universidad de Chile, LDU Quito e Vélez Sarsfield começam a disputar as semifinais da Copa Sul-Americana de 2011. Abaixo, serão analisadas as cotações dos sites de aposta de desporto online.

No confronto entre Vasco da Gama e Universidad de Chile, o primeiro jogo ocorre em São Januário, no Rio de Janeiro. Jogando em seu estádio, o Vasco é favorito, com cotação de 2,00 para 1. O empate retorna 3,40 para 1, e uma vitória de La U 3,60 para 1.

A outra semifinal, entre LDU Quito e Vélez Sarsfield, tem sua primeira partida no Estádio Casa Blanca, em Quito. Jogando na altitude, a equipe equatoriana leva vantagem, com cotação de 1,83 para 1. O empate retorna 3,25 para 1, e um triunfo dos argentinos 4,60 para 1.

Nas apostas para o título, o Vélez Sarsfield, da Argentina, aparece com as maiores chances, cotado a 2,35 para 1. O Vasco da Gama, do Brasil, tem cotação de 3,20. A Universidad de Chile retorna 4,00 para 1, enquanto a LDU Quito, do Equador, tem odds de 9,00 para 1.

Das quatro equipes, apenas a LDU Quito já conquistou a Copa Sul-Americana. Foi em 2009, vencendo o Fluminense numa final atípica (vitória por 5 a 1 em Quito, e derrota por 3 a 0 no Rio de Janeiro).

As cotações podem variar nas diferentes casas de apostas, de acordo com as análises dos respectivos especialistas.

PC

Marcelo de Lima Henrique apitará Fluminense x Vasco


Apitará Fluminense x Vasco, domingo, no Engenhão, o árbitro Marcelo de Lima Henrique. Ele será auxiliado por Rodrigo Pereira Joia e Dibert Pedrosa Moisés.

No Clássico dos Gigantes do primeiro turno, Lima Henrique fez péssima arbitragem, inventando um pênalti para o Vasco.

VERGONHOSA a omissão da diretoria do Fluminense nesse caso. Permitir a escalação de um juiz que não se cansa de nos roubar é um escárnio.

O árbitro já apitou 8 jogos do Fluminense. O retrospecto do Tricolor indica 3 vitórias, 3 empates e 2 derrotas:
15/01/2006 - Fluminense 4 x 0 Portuguesa - Giulite Coutinho (Mesquita)
01/03/2006 - Fluminense 2 x 0 América - Maracanã (Rio de Janeiro)
23/07/2008 - Vasco 3 x 3 Fluminense - Maracanã (Rio de Janeiro)

Ele também participou de 4 Fla-Flus, com 3 vitórias do Flamengo e 1 triunfo do Fluminense, 9 gols rubro-negros e 5 tentos tricolores:

PC

O Troféu João Saldanha sorri!


Um ano após conquistar o Troféu Osmar Santos, referente ao primeiro turno do Brasileirão, o Fluminense leva para sua galeria o Troféu João Saldanha, referente ao segundo turno.

Realizando uma campanha espetacular no returno (12 vitórias, 1 empate e 4 derrotas), o Tricolor garantiu o título simbólico com duas rodadas de antecedência.

Confiram a lista com os detentores do troféu, oferecido pelo diário Lance!:
2004 - Santos
2005 - Internacional
2006 - São Paulo
2007 - São Paulo
2008 - São Paulo
2009 - Flamengo
2010 - Grêmio
2011 - Fluminense

Em 2004, 2006, 2007, 2008 e 2009, o campeão do returno também venceu o Campeonato Brasileiro. Que em 2011 aconteça novamente... :)


PC

Bola de Ouro da Placar - Vencedores

Darío Leonardo Conca, o vencedor de 2010!


Desde 1973, a Revista Placar entrega a "Bola de Ouro" ao melhor jogador do Campeonato Brasileiro, de acordo com as notas dadas por seus jornalistas nos jogos do certame.

Este ano, a briga está entre o santista Neymar, o vascaíno Dedé e o tricolor Fred. Confiram abaixo todos os vencedores do prêmio desde sua criação:

1970* - Francisco Reyes (paraguaio, Flamengo)
1971* - Dirceu Lopes (Cruzeiro)
1972* - Elías Figueroa (chileno, Internacional)
1973 - Ancheta (uruguaio, Grêmio) e Cejas (argentino, Santos)
1974 - Zico (Flamengo)
1975 - Valdir Peres (São Paulo)
1976 - Elías Figueroa (chileno, Internacional)
1977 - Toninho Cerezo (Atlético Mineiro)
1978 - Falcão (Internacional)
1979 - Falcão (Internacional)
1980 - Toninho Cerezo (Atlético Mineiro)
1981 - Paulo Isidoro (Grêmio)
1982 - Zico (Flamengo)
1983 - Roberto Costa (Atlético Paranaense)
1984 - Roberto Costa (Vasco)
1985 - Marinho (Bangu)
1986 - Careca (São Paulo)
1987 - Renato Gaúcho (Flamengo)
1988 - Taffarel (Internacional)
1989 - Ricardo Rocha (São Paulo)
1990 - César Sampaio (Santos)
1991 - Mauro Silva (Bragantino)
1992 - Júnior (Flamengo)
1993 - César Sampaio (Palmeiras)
1994 - Amoroso (Guarani)
1995 - Giovanni (Santos)
1996 - Djalminha (Palmeiras)
1997 - Edmundo (Vasco)
1998 - Edilson (Corinthians)
1999 - Marcelinho Carioca (Corinthians)
2000 - Romário (Vasco)
2001 - Alex Mineiro (Atlético Paranaense)
2002 - Kaká (São Paulo)
2003 - Alex (Cruzeiro)
2004 - Robinho (Santos)
2005 - Tévez (argentino, Corinthians)
2006 - Lucas (Grêmio)
2007 - Thiago Neves (Fluminense)
2008 - Rogério Ceni (São Paulo)
2009 - Adriano (Flamengo)
2010 - Darío Conca (argentino, Fluminense)

* Em 1970, 1971 e 1972, o prêmio não foi entregue, mas Reyes, Dirceu e Figueroa, respectivamente, tiveram as melhores médias de notas.

PC

Respeito ao cliente?

(clique na figura para ampliar)


Quarta-feira, 23/11/2011, 00:30.



Comprei meu ingresso porque entrei, por acaso, no site indicado. Nove horas e meia antes da hora anunciada.



No fantástico mundo de Peter Pan (com trocadilho, por favor), isto deve se chamar respeito ao cliente.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Brasileirão 2011 - Quem será o campeão?

Amigos, os sites de apostas de desporto já escolheram o Sport Club Corinthians Paulista como virtual campeão brasileiro de 2011. Com 67 pontos, 2 à frente do Vasco e 5 à frente do Fluminense, a equipe do Parque São Jorge lidera o Brasileirão, faltando 2 rodadas para o fim.

A aposta no título do clube paulista está cotada entre 1,15 e 1,22 para 1, dependendo do site escolhido. Mesmo ainda tendo que enfrentar dois jogos difíceis - o Figueirense em Florianópolis e o Palmeiras em São Paulo - o Corinthians aparece destacado como grande favorito a levantar a taça.

O vice-líder Vasco precisa vencer suas duas partidas - os clássicos contra Fluminense e Flamengo - e ainda torcer por uma derrota ou dois empates do Corinthians. A cotação do Gigante da Colina está em 5 para 1.

Já o Fluminense, atual detentor do Campeonato Brasileiro, precisa de um pouco mais para levantar a taça novamente. Além de necessitar vencer os seus dois jogos - os clássicos contra Vasco e Botafogo - o Tricolor torce para que o Corinthians some no máximo um ponto em suas duas partidas. A dificuldade da tarefa traduz-se na cotação para o título, que varia entre 15 e 16 para 1, dependendo do site escolhido.

A única vantagem que o Fluminense possui nesta reta final é o número de vitórias maior que o dos oponentes. Por ser este o primeiro critério de desempate, o Tricolor pode terminar empatado em pontos com os concorrentes, que ainda assim se sagrará bicampeão brasileiro.

O Corinthians possui quatro Campeonatos Brasileiros em sua galeria (1990, 1998, 1999 e 2005). O Vasco também tem quatro taças (1974, 1989, 1997 e 2000). Já o Fluminense coleciona três troféus do principal certame do país (1970, 1984 e 2010).

A taça será entregue em São Paulo, numa cerimônia fechada um dia após a última rodada. O país inteiro está ansioso para saber se as fitinhas a adornar o troféu serão alvinegras ou tricolores...

PC

História - Barcelona x Milan



Os dois tradicionais clubes já se enfrentaram em 28 partidas, com 12 vitórias do Barcelona, 6 empates e 10 triunfos do Milan:
29/06/1933 - Barcelona 3 x 1 Milan - ? (?)
02/07/1933 - Barcelona 0 x 1 Milan - ? (?)
04/11/1959 - Milan 0 x 2 Barcelona - San Siro (Milano, Itália)
25/11/1959 - Barcelona 5 x 1 Milan - Camp Nou (Barcelona, Espanha)
10/01/1962 - Barcelona 2 x 1 Milan - ? (?)
28/08/1977 - Milan 2 x 1 Barcelona - ? (?)
19/08/1986 - Barcelona 3 x 1 Milan - Camp Nou (Barcelona, Espanha)
30/06/1987 - Milan 1 x 0 Barcelona - San Siro (Milano, Itália)
23/11/1989 - Barcelona 1 x 1 Milan - Camp Nou (Barcelona, Espanha)
07/12/1989 - Milan 1 x 0 Barcelona - San Siro (Milano, Itália)
08/08/1993 - Barcelona 0 x 3 Milan - Carlos Tartiere (Oviedo, Espanha)
18/05/1994 - Milan 4 x 0 Barcelona - Oaka Spiridon Louis (Atenas, Grécia)
26/09/2000 - Barcelona 0 x 2 Milan - Camp Nou (Barcelona, Espanha)
18/10/2000 - Milan 3 x 3 Barcelona - San Siro (Milano, Itália)
25/08/2004 - Barcelona 2 x 1 Milan - Camp Nou (Barcelona, Espanha)
20/10/2004 - Milan 1 x 0 Barcelona - San Siro (Milano, Itália)
02/11/2004 - Barcelona 2 x 1 Milan - Camp Nou (Barcelona, Espanha)
15/03/2006 - Milan 3 x 2 Barcelona - San Siro (Milano, Itália)
18/04/2006 - Milan 0 x 1 Barcelona - San Siro (Milano, Itália)
26/04/2006 - Barcelona 0 x 0 Milan - Camp Nou (Barcelona, Espanha)
13/09/2011 - Barcelona 2 x 2 Milan - Camp Nou (Barcelona, Espanha)
23/11/2011 - Milan 2 x 3 Barcelona - San Siro (Milano, Itália)
28/03/2012 - Milan 0 x 0 Barcelona - San Siro (Milano, Itália)
03/04/2012 - Barcelona 3 x 1 Milan - Camp Nou (Barcelona, Espanha)
20/02/2013 - Milan 2 x 0 Barcelona - San Siro (Milano, Itália)
12/03/2013 - Barcelona 4 x 0 Milan - Camp Nou (Barcelona, Espanha)

PC