sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Feliz 2011





"A utopia está lá no horizonte. Aproximo-me dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos, e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia, então? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar."

- Eduardo Galeano.

Feliz Ano Novo, amigos!

PC

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Lech Poznan segue vivo na Liga Europa


O belo Estádio Miejski, do Lech Poznan.

Os amigos se lembram do meu post de maio, intitulado "O glorioso campeão polonês de 2010"? Nele, conto a história do Lech Poznan, clube que voltou a levantar o Campeonato Polonês após 17 anos de fila, e que conta com a simpatia de meu amigo Zito.

Pois é, agora nosso Lech Poznan está fazendo bonito na Europa. Após sair da Liga dos Campeões com duas derrotas para o Sparta de Praga, o Lech Poznan venceu o Dnipro, da Ucrânia, e passou para a fase de grupos da Liga Europa. O problema é que o clube polonês caiu num grupo complicado, com Juventus, Manchester City e Red Bull Salzburg.

Mas quem achava que o "grupo da morte" acabaria com o sonho de uma conquista européia se enganou. O Lech Poznan passou de fase, com uma bela campanha: 3 vitórias, 2 empates e 1 derrota! O empate com a Juventus, em Turim, foi sensacional, com direito a abrir 2 a 0, sofrer a virada, e empatar no finalzinho. A vitória sobre o Manchester City (3 a 1), no Estádio Miejski (que fará parte da Euro 2012), também foi marcante.

O adversário agora, nos 16-avos de final, é o Braga, com o primeiro jogo na Polônia e o segundo em Portugal. Caso passe pelos portugueses, o Lech Poznan terá pela frente o supercampeão Liverpool, da Inglaterra, ou o Sparta de Praga, seu carrasco na Liga dos Campeões.

A atual campanha já igualou a de 2008/09, a melhor da história do Lech Poznan na Liga Europa. Naquele ano, os poloneses caíram para a italiana Udinese, vendendo caro a eliminação, com um empate em 2 a 2 e uma derrota por 2 a 1.

O treinador atual do Lech Poznan é José Mari Bakero, ex-jogador do Barça e da Fúria. A torcida está eufórica, acreditando no ressurgimento do futebol polonês (que já foi um dos maiores do mundo), e lotando até mesmo os jogos da equipe infantil. O sonho do momento é estar em Dublin, no dia 18 de maio, para a finalíssima da Liga Europa. Será?

PC

A campanha completa do Lech Poznan nas competições européias em 2010:
Liga dos Campeões - 2ª Fase Eliminatória
13/07/2010 - Inter Baku/AZE 0 x 1 Lech Poznan/POL - Tofik Bakhramov (Baku/AZE)
21/07/2010 - Lech Poznan/POL 0 x 1 Inter Baku/AZE [PK 9x8] - Miejski (Poznan/POL)
Liga dos Campeões - 3ª Fase Eliminatória
27/07/2010 - Sparta Praga/TCH 1 x 0 Lech Poznan/POL - Generali Arena (Praga/TCH)
04/08/2010 - Lech Poznan/POL 0 x 1 Sparta Praga/TCH - Miejski (Poznan/POL)
Liga Europa - 4ª Fase Eliminatória
19/08/2010 - Dnipro/UCR 0 x 1 Lech Poznan/POL - Dnipro (Dnipropetrovsk/UCR)
26/08/2010 - Lech Poznan/POL 0 x 0 Dnipro/UCR - Miejski (Poznan/POL)
Liga Europa - Fase de Grupos
16/09/2010 - Juventus/ITA 3 x 3 Lech Poznan/POL - Olimpico (Turim/ITA)
30/09/2010 - Lech Poznan/POL 2 x 0 Red Bull Salzburg/AUT - Miejski (Poznan/POL)
21/10/2010 - Manchester City/ING 3 x 1 Lech Poznan/POL - City of Manchester (Manchester/ING)
04/11/2010 - Lech Poznan/POL 3 x 1 Manchester City/ING - Miejski (Poznan/POL)
01/12/2010 - Lech Poznan/POL 1 x 1 Juventus/ITA - Miejski (Poznan/POL)
16/12/2010 - Red Bull Salzburg/AUT 0 x 1 Lech Poznan/POL - Red Bull Arena (Wals-Siezenheim/AUT)
Liga Europa - 16-avos de final
17/02/2011 - Lech Poznan/POL x Braga/POR - Miejski (Poznan/POL)
24/02/2011 - Braga/POR x Lech Poznan/POL - Municipal (Braga/POR)

PC

Estrangeiros no São Paulo


Darío Pereyra nos tempos de jogador do SPFC.

Atletas estrangeiros que atuaram no São Paulo Futebol Clube:
- Emilio Armiñana (uruguaio, meia, 1931)
- José Lengyl (húngaro, goleiro, 1934)
- Fernando Carazzo Castro (espanhol, atacante, 1936)
- Laurentino Mello (português, atacante, 1936)
- Gutiérrez (uruguaio, meia-direita, 1936)
- Carlos José Ponziníbio (argentino, médio, 1940)
- Juan Castagno (argentino, atacante, 1940)
- Teófilo Juarez (argentino, zagueiro, 1940)
- Eugenio Chemp (soviético, atacante, 1941)
- Herculano Romulo Squarza (uruguaio, zagueiro, 1942)
- Ramón Vicente Jesús (uruguaio, médio, 1942)
- Waldemar Zaclis (romeno, zagueiro, 1944)
- António Sastre "El Maestro" (argentino, meia-atacante, 1946)
- Ruben Marcial Barrios González (paraguaio, atacante, 1947)
- Armando Federico Renganeschi (argentino, zagueiro, 1948) - depois treinador
- Antônio Ferreira D'Azambuja "Murruga" (português, meia, 1950)
- Cesar Hector González (argentino, zagueiro, 1951)
- Elmo Bóvio (argentino, meia-atacante, 1951)
- Eusebio Urruzmendi (uruguaio, meia-esquerda, 1951)
- Constantin Iordov De Maria (romeno, atacante, 1952)
- Nicolas Moreno (argentino, atacante, 1953)
- Eduardo di Loreto (argentino, 1953, não atuou oficialmente)
- Rinaldo Fioramonte Martino (argentino, atacante, 1953)
- Gustavo Albella "El Atómico" (argentino, meia-atacante, 1954)
- Juan José Eufemio Negri (argentino, atacante, 1955)
- Gregorio Beraza (argentino, meia-atacante, 1957)
- Luiz Carlos Bonelli (argentino, goleiro, 1957)
- José Poy (argentino, goleiro, 1963) - depois treinador
- Juan Francisco Barraza (salvadorenho, atacante, 1964)
- František Šafránek (tchecoslovaco, lateral-direito, 1964)
- Cecílio Martínez Arce (paraguaio, meia/ponta, 1965)
- Antônio Fernandes (português, atacante, 1967)
- Pedro Prospitti (argentino, 1967)
- Carlos Assim Safuán García "Paraguaio" (paraguaio, meia, 1969)
- Carmine Sposato (italiano)
- Pablo Justo Forlán Lamarque (uruguaio, lateral-direito, 1976) - depois treinador
- Pedro Virgílio Rocha Franchetti "El Verdugo" (uruguaio, meia, 1979)
- Ruben Alfredo Furtembach (uruguaio, zagueiro/lateral-esquerdo, 1986)
- Alfonso Darío Pereyra Bueno (uruguaio, zagueiro, 1988) - depois treinador
- Mizushima Musashi (japonês, 1988, não atuou oficialmente)
- Roberto António Rojas Saavedra (chileno, goleiro, 1989) - depois treinador
- Diego Vicente Aguirre Camblor (uruguaio, meia-atacante, 1990)
- Juan Ramón Carrasco Torres (uruguaio, meia, 1990)
- Gustavo Christian Matosas Paidoni (uruguaio, meia, 1993)
- José Luis Sierra Pando (chileno, meia, 1995)
- Gabriel Mendoza Ibarra (chileno, lateral-direito, 1996)
- Nestor Daniel Isasi Guillén (paraguaio, lateral-direito, 1997)
- Neira (chileno, atacante, 1997, só jogou pelos juniores)
- Victor Hugo Aristizábal Posada (colombiano, atacante, 1998)
- Hector Johnny Carabali Cevallos (equatoriano, volante, 1999)
- Celso Rafael Ayala Gavilán (paraguaio, zagueiro, 2000)
- Horácio Andrés Ameli (argentino, zagueiro, 2002)
- Cláudio Andrés del Tránsito Maldonado Rivera (chileno, volante, 2003)
- Alexander Rondón Heredía (venezuelano, atacante, 2004)
- Diego Alfredo Lugano Moreno (uruguaio, zagueiro, 2006)
- Néicer Reasco Yano (equatoriano, lateral-direito, 2008)
- Hernán Adrián González (argentino, lateral-direito, 2009)
- Nelson Alejandro Saavedra Sánchez (chileno, lateral-direito, 2009, não atuou oficialmente)
- Tyrone Joe Sandows (sul-africano, atacante, 2010, time júnior)
- Iván Rodrigo Piris Leguizamón (paraguaio, lateral-direito, 2011)
- Marcelo Cañete (argentino, meia, 2011)
- Clemente Juan Rodríguez (argentino, lateral-esquerdo, 2013)

Além de Armando Renganeschi (1958-1959), José Poy (1964-1965, 1970-1976 e 1982-1983), Pablo Forlán (1990), Darío Pereyra (1997-1998) e Roberto Rojas (2003), já citados acima, o SPFC teve também os seguintes treinadores estrangeiros:
- Alejandro Galán "Jim Lopes" (argentino, 1953-1954 e 1965)
- Béla Guttman (húngaro, 1957-1958)
- Conrado Ross (uruguaio, 1942-1943)
- Ignác Amsel (húngaro, 1939)
- Jorge Gomes de Lima "Joreca" (português, 1943-1947)
- Ramón Platero (uruguaio, 1940)

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Estrangeiros no Corinthians



Lista com todos os estrangeiros que atuaram na história do Sport Club Corinthians Paulista:
- Luiz Fabbi Filho (italiano, centroavante, 1913)
- Casemiro do Amaral (português, goleiro, 1918)
- Nasi Felippe "Amendoim" (libanês, centro-médio, 1929)
- Laurentino de Mello (português, centro-médio, 1933)
- José Lengyel (húngaro, goleiro, 1940)
- Armando Graham Bell (uruguaio, zagueiro, 1944)
- Mario Castelli "Rato" (italiano, ponta-esquerda, 1954)
- José Armando Ufarte Ventoso "Espanhol" (espanhol, ponta-direita, 1962)
- Alex (polonês, meia, 1965)
- Adnan Abou-Rizk (libanês, meia-direita, 1970)
- Buttice (argentino, goleiro, 1974)
- Hector Rodolfo Veira (argentino, centroavante, 1976)
- Martín Artigas Taborda de Olivera (uruguaio, zagueiro, 1982)
- Julio Cesar (chileno, atacante, 1982)
- Daniel Ángel González Puga (uruguaio, zagueiro, 1983)
- Hugo Eduardo de León Rodrigues (uruguaio, zagueiro, 1985)
- Koichi Hashimoto (japonês, meia-direita, 1994)
- Juan Carlo Villamayor Medina (paraguaio, lateral-direito, 1996)
- Mark Frank Williams (sul-africano, centroavante, 1996)
- Anderson Luís de Souza "Deco" (português/brasileiro, meia, 1997)
- Carlos Alberto Gamarra Pavón (paraguaio, zagueiro, 1999)
- Freddy Eusébio Rincón Valencia (colombiano, volante, 2000)
- Fernando Horácio Ávalos (argentino, zagueiro, 2001)
- Santiago Martín Silva Olivera (uruguaio, atacante, 2002)
- Javier Mascherano (argentino, volante, 2005)
- Carlos Alberto Tévez (argentino, meia-atacante, 2005, na foto acima)
- Johnny Herrera (chileno, goleiro, 2006)
- Sebastián Enrique Domínguez "Sebá" (argentino, zagueiro, 2006)
- Juan Carlos Arce Justiniano (boliviano, atacante, 2007)
- Germán Gustavo Herrera (argentino, atacante, 2008)
- Alberto Martín Acosta (uruguaio, meia-atacante, 2008)
- Cristian Suárez (chileno, zagueiro, 2008)
- Sergio Escudero (argentino, zagueiro/lateral-esquerdo, 2009)
- Aldo Antonio Bobadilla Ávalos (paraguaio, goleiro, 2010)
- Edgar Gabriel Balbuena Adorno (paraguaio, zagueiro, 2010)
- Matías Adrián Defederico (argentino, meia, 2010)
- Luis "Cachito" Ramírez (peruano, meia, 2011)
- Chen Zhi-Zhao (chinês, meia-atacante, 2012)
- José Paolo Guerrero Gonzales (peruano, atacante, 2012)
- Claudio Andrés del Tránsito Maldonado Rivera (chileno, volante, 2013)

Treinadores estrangeiros do Corinthians:
- Pedro Mazzulo (uruguaio, 1933-1934)
- Henrique Isaac Goldenberg (austríaco, 1939)
- Jorge Gomes de Lima "Joreca" (português, 1949)
- Manuel Agustín Fleitas Solich (paraguaio, 1962-1963)
- Nelson Ernesto Filpo Núnez (argentino, 1966 e 1976)
- Armando Federico Renganeschi (argentino, 1978)
- Alfonso Darío Pereyra Bueno (uruguaio, 2001)
- Daniel Alberto Passarella (argentino, 2005)

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Estrangeiros no Palmeiras


Lista com todos os atletas estrangeiros da história da Sociedade Esportiva Palmeiras:
- Fabbi II (italiano, atacante, 1915)
- Mosso (italiano, médio, 1917)
- Arione (italiano, médio, 1918)
- Ventura Cambon (uruguaio, médio, 1934) - depois treinador
- Juan Raúl Echevarrieta (argentino, atacante, 1942)
- José Dacunto (argentino, médio, 1945)
- José Villalba (argentino, atacante, 1945)
- Segundo Villadoniga (uruguaio, atacante, 1946)
- Elmo Bóvio (argentino, atacante, 1950)
- José Ismael Montagnoli (argentino, atacante, 1951)
- Luis Villa (argentino, médio, 1951)
- Norival Cabral Ponce de León (argentino, atacante, 1951)
- Ramón Roque Rafagnelli (argentino, zagueiro, 1954)
- Miguel Ángel Rugilo (argentino, goleiro, 1957)
- José Rodríguez Caraballo (uruguaio, médio, 1958)
- José João Altafini "Mazzola" (italiano/brasileiro, atacante, 1958)
- Alberto Gallardo (peruano, atacante, 1966)
- Juan Miguel Pérez (paraguaio, goleiro, 1969)
- Luis Artime (argentino, atacante, 1969)
- Carlos Héctor Silva (uruguaio, ponta-de-lança, 1971)
- Norberto Rubén Madurga (argentino, meia, 1972)
- Humberto da Silva Frias "Arouca" (português, zagueiro, 1977)
- Mario Soto Benavides (chileno, zagueiro, 1977)
- José de la Cruz Benítez (paraguaio, goleiro, 1978)
- Pedro Virgilio Rocha Franchetti (uruguaio, meia, 1979)
- Carlos Aragonés Espinoza (boliviano, meia, 1984)
- Kazuyoshi Miura (japonês, atacante, 1987)
- César Pereyra (uruguaio, lateral-direito, 1988)
- Alfonso Darío Pereyra Bueno (uruguaio, zagueiro, 1989)
- Victor Hugo Diogo Silva (uruguaio, lateral-direito, 1989)
- Óscar Osvaldo Aguirregaray Acosta (uruguaio, zagueiro, 1991)
- Alejandro Victor Mancuso (argentino, volante, 1995)
- John Harold Lozano Prado (colombiano, meia, 1995)
- Roberto "Gato" Fernández Bonillo (paraguaio, goleiro, 1995)
- Marco Osio (italiano, meia, 1996)
- Freddy Eusebio Rincón Valencia (colombiano, meia, 1997)
- Catalino Rivarola (paraguaio, zagueiro, 1999)
- Faustino Hernán Asprilla Hinestroza (colombiano, atacante, 2000)
- Francisco Javier Arce Rolón (paraguaio, lateral-direito, 2002)
- Rodrigo Ferrante Taddei (italiano/brasileiro, meia, 2002)
- Carlos Castro (colombiano, atacante, 2003)
- León Darío Muñoz Hernández (colombiano, atacante, 2005)
- Sergio Gioino (argentino, atacante, 2005)
- Carlos Alberto Gamarra Pavón (paraguaio, zagueiro, 2006)
- Derlis Javier Florentín Noguera (paraguaio, atacante, 2007)
- José María Ortigoza Ortiz (paraguaio, atacante, 2009)
- Francisco Hernández (argentino, meia, 2010)
- Jorge Luis Valdivia Toro (chileno/venezuelano, meia, 2010)
- Luis Pedro Figueroa (chileno, lateral-direito, 2010)
- Pablo Stifer Armero (colombiano, lateral-esquerdo, 2010)
- Adalberto Román Benítez (paraguaio, zagueiro, 2012)
- Hernán Barcos (argentino, atacante, 2012)
- William Mendieta (paraguaio, meia, 2013)
- Sebastián Eguren (uruguaio, volante, 2013)

Além destes, houve também os treinadores estrangeiros: o uruguaio Ramón Platero, o italiano Caetano de Domenico; o argentino Nélson Ernesto Filpo Núñez, que comandou a "Academia" na década de 60; o argentino Alejandro Galán "Jim Lopes"; e o uruguaio Humberto Cabelli.

Se você conhece algum futebolista estrangeiro que tenha atuado pelo Palmeiras e não esteja na lista, por favor avise nos comentários. Agradeço antecipadamente!

PCFilho

Agradecimentos:
- Carlos Henrique Consoni, pela lembrança do argentino Madurga.

Algumas fontes de pesquisa:

Outros posts de gringos no futebol brasileiro:
- Estrangeiros no Cruzeiro.

Última atualização: 21/09/2013.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Estrangeiros no Atlético Mineiro

O equatoriano Jairo Campos com a camisa do Galo.

Eis a lista completa de jogadores estrangeiros que já atuaram pelo Clube Atlético Mineiro:
- Dionisio Beltrane (Itália, 1915)
- W. L. Cuthbert (Inglaterra, 1915)
- H. S. Rose (Inglaterra, 1915)
- Omero Pieri "Espanhol" (Itália, 1942)
- Guido Baztarrica (Argentina, 1946)
- José Villalba (Argentina, 1946)
- Roque Finimondo Valsechi (Argentina, 1948)
- Benito R. Fantoni (Itália, 1959)
- Roberto Marcos Saporitti (Argentina, 1968)*
- Hector Carlos Cincunegui de los Santos (Uruguai, 1973)
- Ladislao Mazurkiewicz Iglesias (Uruguai, 1974)
- Miguel Ángel Ortiz (Argentina, 1977)
- Walter Daniel Olivera Prada (Uruguai, 1985)
- Fernando Alfredo Kanapkis García (Uruguai, 1994)
- Fernando Rosa (Uruguai, 1994)
- Galileo Galilei Percovich Lopes (Uruguai, 1994)
- Escobar (Colômbia, 1996)
- David (Gana, 1997)
- Carlos Alberto Galván (Argentina, 1999)
- Diego Raúl Capria Labiste (Argentina, 2000)
- Gustavo Del Toro Castro (Colômbia, 2000)
- Carlos Eduardo Gutiérrez Silva (Uruguai, 2002)
- Livio Armando Prieto (Argentina, 2005)
- Pablo Giménez (Paraguai, 2005)
- Jonathan Fabbro (Argentina, 2006)
- Agustín Viana (Uruguai, 2008)
- Dejan Petkovic (Sérvia, 2008)
- José Alfredo Castillo Parada (Bolívia, 2008)
- Ricardo Julián Martínez Pavón (Paraguai, 2008)
- Mariano Sebastián Trípodi (Argentina, 2009)
- Wason Libardo Rentería Cuesta (Colômbia, 2009)
- Héctor Fabián Carini Hernández (Uruguai, 2010)
- Pedro Juan Benítez (Paraguai, 2010)
- Julio César Cáceres López (Paraguai, 2010)
- Jairo Rolando Campos León (Equador, 2010)
- Édison Vicente Méndez Méndez (Equador, 2010)
- Jesús Alberto Dátolo (Argentina, 2013)

* O centroavante argentino Saporitti jogou apenas uma partida pelo Atlético Mineiro. Foi um amistoso em 11/02/1968 (Atlético Mineiro 1 x 2 Bangu).

O Galo também teve alguns treinadores estrangeiros:
- Alfonso Darío Pereyra Bueno (Uruguai)
- Darío Letona (Peru)
- Félix Magno (Uruguai)
- Manuel Agustín Fleitas Solich (Paraguai)
- Marinetti (Hungria)
- Ondino Viera (Uruguai)
- Ricardo Diez Santa Cruz (Uruguai)
- Walter Daniel Olivera (Uruguai - o mesmo que foi jogador em 1985)

Mazurkiewicz foi o goleiro do Uruguai na Copa do Mundo de 1970.

PC

(fontes: Acervo de Bruno Lucena, Galo Digital, Museu dos Esportes, Wikipedia)

domingo, 26 de dezembro de 2010

Estrangeiros no Santos


Lista completa dos atletas estrangeiros que já defenderam o Santos:
- Julien Fauvel (francês, goleiro, 1912-1913)
- Harold Cross (irlandês, atacante, 1913)
- Agne Bokleuns (sueco, goleiro, 1923-1927)
- Nasi Felippe "Amendoim" (libanês, centro-médio, 1930)
- Marcelo Alberto Torres (argentino, zagueiro, 1934)
- Herrera (uruguaio, atacante, 1935)
- Luis Américo Menutti (argentino, atacante, 1938)
- Magon (argentino, zagueiro, 1939)
- Vicente Vitorio Rojas (argentino, atacante, 1939)
- José Guillermo Agnelli (argentino, zagueiro, 1940)
- Molina (argentino, atacante, 1940)
- Sosa (argentino, volante, 1940)
- José Túnel Caballero Talladas (espanhol, goleiro, 1938-1941)
- António Ángel Capuano (argentino, goleiro, 1942)
- José Lengyl (húngaro, goleiro, 1941-1942)
- Juan Raúl Echevarrieta (argentino, atacante, 1942-1943)
- Hemetério Cilidonio Diez (uruguaio, volante, 1944)
- António Fierro Siccand (uruguaio, meia, 1944)
- Juan Carlos Soler (argentino, zagueiro, 1944)
- Ruben Ángel Aveiros (paraguaio, atacante, 1945)
- Diego Ayala (paraguaio, volante, 1941-1947, 1953)
- José Dacunto (argentino, zagueiro, 1946-1947)
- Bernardo Telesca Filho (paraguaio, médio, 1948-1950)
- Alberto Eduardo Dell'Occhio (argentino, zagueiro, 1950-1951)
- Elmo Bóvio (argentino, atacante, 1950)
- Saverio Lepore (italiano, zagueiro, 1950)
- Peter Timko (tchecoslovaco, goleiro, 1952)
- Francisco José Melchior Martirema Suárez (uruguaio, médio, 1952)
- Picot (argentino, meia, 1954)
- Juan José Eufemio Negri (argentino, meia, 1955-1956)
- César Luis Menotti (argentino, atacante, 1969, não chegou a atuar oficialmente)
- Eliodoro Díaz Cáceres "Patito" (paraguaio, atacante, 1969)
- José Manuel Ramos Delgado (argentino, zagueiro, 1967-1972)
- Agustín Mario Cejas (argentino, goleiro, 1970-1974)
- Ramón António Mifflin Páez (peruano, atacante, 1974-1975)
- Ricardo Barnabé Romera (argentino, goleiro, 1976-1978)
- Leopoldo Jacinto Luque (argentino, atacante, 1983)
- Sergio Rodolfo Santín Spinelli (uruguaio, meia, 1986)
- Hugo Eduardo de León Rodrigues (uruguaio, zagueiro, 1986-1987)
- Arturo Sainz (uruguaio, atacante, 1988)
- Mizushima Musashi (japonês, atacante, 1988)
- Rodolfo Sergio Rodríguez y Rodríguez (uruguaio, goleiro, 1984-1988)
- Júlio César Pereyra (uruguaio, lateral-direito, 1988-1989)
- Carlos Miraglia (uruguaio, atacante, 1989)
- Kazuyoshi Miura (japonês, atacante, 1986, 1990)
- Yasutoshi Miura (japonês, atacante, 1990, não chegou a atuar oficialmente)
- Desmond Armstrong (norte-americano, zagueiro, 1991)
- Albeiro Usuriaga López (colombiano, atacante, 1996)
- Kennedy Nagoli (zimbabuano, meia-atacante, 1995-1996)
- Arthur Zwane (sul-africano, atacante, 1995-1996)
- Edgar Feliciano Baez Fernández (paraguaio, atacante, 1996-1998)
- Fricson Vinicio George Tenório (equatoriano, lateral-esquerdo, 1999)
- Masakiyo Maezono (japonês, meia, 1998-1999)
- Tomo Sugawara (japonês, lateral, 1999)
- Víctor Hugo Aristizábal Posada (colombiano, atacante, 1998-1999)
- Freddy Eusébio Gustavo Rincón Valencia (colombiano, volante, 2000-2001)
- Paulo Roberto Rink (alemão/brasileiro, atacante, 2000)
- Carlos Alberto Galván (argentino, zagueiro, 2000-2001)
- Nelson Antonio Tapia Ríos (chileno, goleiro, 2004)
- Carlos Esteban Frontini (argentino/brasileiro, atacante, 2005)
- Juan Carlos Henao Valencia (colombiano, goleiro, 2005)
- Antonio de Nigris Guajardo (mexicano, atacante, 2006)
- Julio César Manzur (paraguaio, zagueiro, 2006)
- Claudio Andrés del Tránsito Maldonado Rivera (chileno, volante, 2006-2007)
- Dejan Petkovic (sérvio, meia, 2007)
- Sebastián Andrés Pinto Perurena (chileno, atacante, 2008)
- Luis Alberto Bolaños León (equatoriano, atacante, 2009)
- Mariano Sebastián Trípodi (argentino, atacante, 2008-2009)
- Mauricio Alejandro Molina Uribe (colombiano, meia, 2008-2009)
- Michael Jackson Quiñónez Cabeza (equatoriano, meia, 2008-2009)
- Nelson Rafael Cuevas Amarilla (paraguaio, atacante, 2008-2009)
- Overath Breitner da Silva Medina (venezuelano/brasileiro, meia, 2010)
- Wason Libardo Rentería Cuesta (colombiano, atacante, 2011)
- Jorge Ciro Fucile Perdomo (uruguaio, lateral-direito, 2012)
- Ezequiel Nicolás Miralles Sabugo (argentino, atacante, 2012)
- Patricio 'Pato' Julián Rodríguez (argentino, meia-atacante, 2012)

Treinadores estrangeiros do Santos:
- Juan Carlos Bertone (uruguaio, 1916-1919)
- Ramón Platero (uruguaio, 1920)
- Pedro Mazzulo (uruguaio, 1934)
- Darío Letona (peruano, 1936 e 1940-1941)
- Ricardo Diez Santa Cruz (uruguaio, 1944)
- Abel Picabéa Allero (argentino, 1946-1947)
- Diego Ayala (paraguaio, 1948)
- Caetano de Domenico (italiano, 1934-1935 e 1950)
- Giuseppe Ottina (italiano, 1954)

sábado, 25 de dezembro de 2010

Amigos do Marcão x Amigos do Aílton


Amigos, no espírito natalino convido todos vocês ao jogo beneficente de fim de ano: Amigos do Marcão x Amigos do Aílton, a ser realizado no campo do CFZ, na terça-feira 28, às 20h.

A entrada será 1 kg de alimento não-perecível, mas é possível doar mais. A cada quilo doado, o espectador ganhará um cupom para o sorteio das camisas autografadas.

Estão confirmados Aílton, Marcão, Diego Souza, Júnior César, Radamés, Toró, Tuta, Gonçalves, Júnior Baiano, Donizete Pantera, Zinho e Sérgio Manoel.

Entre outros, Thiago Silva e Ricardo Berna mandarão camisas autografadas para o sorteio.

PC

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Gol do Título


O presente de Natal para vocês vem do amigo Thiago Risi, companheiro de arquibancada no Maracanã e em Barueri. Inspirado, dois dias após a conquista ele escreveu o poema "Gol do Título". Vale a leitura...

Gol do Título
(Thiago Risi)

Mais do que um título, um sonho
A mais doce e mais pura emoção
Rápida, lenta, instante e pra sempre
Impossível dizer sua duração

Alguns dizem que é como voar
Navegar, pelos céus, pelos sentimentos seus
Aquele que voa, conhece, o verdadeiro tamanho de Deus

Rasga a garganta o grito de gol,
a voz rompe o céu e chega ao infinito.
Anuncia que está começando o show
de um dia inesquecível e mais bonito.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

O alemão tricolor


(relato emocionante enviado pelo tricolor Écio Pedro)

Caros amigos, aproveitando que a cidade ainda vive uma atmosfera "pó-de-arroz", por conta do recente título do Fluminense, vale a pena reenviar o relato de um acontecimento pitoresco que presenciei em minha última visita à Alemanha (junho deste ano), envolvendo o tricolor carioca:

"Na cidade de Heidelberg, que fica a uma hora de trem de Stuttgart (e de Frankfurt), testemunhei um episódio que me emocionou bastante. Vestido com a camisa do Fluminense, eu estava parado na calçada da rua principal da cidade, aguardando minha sobrinha que fazia compras numa loja. De repente, reparei que um táxi subia na calçada (o que é raro naquele país) aproximando-se lentamente de mim. Já ao meu lado, e com algum acanhamento, o motorista, um senhor humilde, de aproximadamente 55 anos de idade, me abordou indagando em voz baixa "Fluminense?". Um tanto surpreso, respondi "sim, é a camisa do Fluminense". Nesse momento, visivelmente emocionado, o homem começou a falar (em português claudicante) de uma visita que o tricolor carioca fez à cidade natal dele, a uns 40 quilômetros dali, em meados da década de 70, para jogar um torneio amistoso. Acreditem, ele citou Félix, Marco Antônio, Paulo Cézar e Rivellino, dentre outros, e quase chorando retirou da carteira de dinheiro uma foto em que aparece, ainda rapaz, ao lado do goleiro Félix, a quem ele se referia com mais frequência em nossa conversa.

O que mais me surpreendeu é que ele guarda essa foto na carteira há mais de 35 anos, talvez esperando indefinidamente por uma oportunidade como aquela, em que pudesse mostrá-la a alguém em condições de compreender seu significado ao longo de todos esses anos. Sempre muito emocionado e com lágrimas nos olhos, ele disse que guardava com carinho as lembranças daquele episódio da juventude, o que acabou também me comovendo. Em seguida, perguntei se ele já havia visto alguém com a camisa do Fluminense nesse período. Ele respondeu que sim, por duas ou três vezes, mas que nunca tinha tido a chance de se aproximar da pessoa. Compreendi então o motivo daquela emoção toda ao falar comigo. Ao me despedir, perguntei se ele não tinha um cartão que eu pudesse levar como lembrança do encontro, imaginando poder um dia estabelecer um novo contato entre ele e o Félix. Ele me entregou um cartão da companhia de táxi em que trabalha, onde li o nome Felix Albert (daí, talvez, a maior identificação com o goleiro do Fluminense). Provavelmente, o próprio Félix já nem se lembra mais do jovem xará com quem conversou (segundo ele, em italiano) naqueles longínquos anos 70, numa pequena cidade da Alemanha. Mas a foto dele está lá, carinhosamente guardada na carteira do Sr. Albert há mais de 35 anos."

- Écio Pedro

Pesquisei e consegui identificar o provável jogo que o senhor Felix Albert assistiu. Foi no dia 21/06/1975, um sábado, em Eppingen, na Alemanha. Terminou Eppingen 2 x 2 Fluminense. Nossos gols foram de Silveira e Cafuringa. Jogamos com Félix; Toninho, Silveira, Edinho e Marco Antônio; Zé Mário e Kléber; Cafuringa, Manfrini, Mário Sérgio e Paulo Cézar. O técnico era Paulo Emílio. E quatro reservas entraram durante o jogo: Roberto, Pintinho, Erivelto e Zé Roberto.

Será que conseguiríamos promover o encontro de Felix com seu ídolo homônimo?

Seguem os dados da empresa de táxi de Heidelberg, se alguém quiser entrar em contato com o alemão tricolor:
Sr. Felix Albert
TAXI - Zentrale Heidelberg
Tel: (06221) 302030
Sicher. Schnell. Zuverlässig.

PC

Écio Pedro e Felix Albert, o alemão tricolor!

Passaporte Tricolor - Vale a pena? Versão 2010


Ano passado, publiquei aqui um levantamento realizado pelo amigo Bruno Vargas Costa, com a comparação dos custos do torcedor "comum" do Fluminense com aquele que assinou o Passaporte Tricolor.

Esse ano, novamente o Bruno fez as contas, cujos resultados estão aqui. Cartola fez o Passaporte Tricolor, pagando todas as mensalidades em dia. Já Gravatinha preferiu comprar os ingressos na bilheteria, com direito a meia-entrada (os borderôs das partidas mostram que a maioria dos ingressos vendidos é de meia-entrada).

Cartola desembolsou R$ 455,00 pelo plano individual de arquibancada, entre maio e dezembro, já incluídos os R$ 15,00 para a confecção da carteirinha. Como foram 19 partidas como mandante, o custo médio foi de R$ 23,95 por jogo.

Gravatinha gastou menos: ao todo, foram R$ 360,00, com média de R$ 18,95 por jogo. Confiram a relação de jogos e preços:
1) Fluminense x Atlético GO - Maracanã - R$ 15,00
2) Fluminense x Flamengo - Maracanã - R$ 20,00
3) Fluminense x Vitória - Maracanã - R$ 15,00
4) Fluminense x Grêmio Prudente - Maracanã - R$ 15,00
5) Fluminense x Cruzeiro - Maracanã - R$ 15,00
6) Fluminense x Atlético PR - Maracanã - R$ 15,00
7) Fluminense x Internacional - Maracanã - R$ 15,00
8) Fluminense x São Paulo - Maracanã - R$ 20,00
9) Fluminense x Palmeiras - Maracanã - R$ 20,00
10) Fluminense x Ceará - Engenhão - R$ 15,00
11) Fluminense x Corinthians - Engenhão - R$ 20,00
12) Fluminense x Atlético MG - Engenhão - R$ 20,00
13) Fluminense x Avaí - Raulino de Oliveira - R$ 15,00
14) Fluminense x Santos - Engenhão - R$ 20,00
15) Fluminense x Botafogo - Engenhão - R$ 20,00
16) Fluminense x Grêmio - Engenhão - R$ 20,00
17) Fluminense x Vasco - Engenhão - R$ 20,00
18) Fluminense x Goiás - Engenhão - R$ 20,00
19) Fluminense x Guarani - Engenhão - R$ 40,00

O torcedor que não tinha direito a meia-entrada precisaria gastar R$ 720,00 ao todo, média de R$ 37,89 por jogo. Assinando o Passaporte, teria uma economia de R$ 265,00, caso fosse a todos os jogos. Financeiramente, a assinatura compensou para quem foi a pelo menos 12 das 19 partidas.

É importante salientar que o contrato do Passaporte Tricolor, conforme foi feito durante a gestão de Roberto Horcades, era maléfico ao Fluminense (saiba os detalhes aqui). O presidente recém-empossado Peter Siemsen promete um programa de sócio-torcedor melhor para o clube, e para a torcida. Estamos de olho!

PC

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Craque - Brant


"Santamaría, Brant e Orozimbo! Santamaría, Brant e Orozimbo! Brant era um craque! Brant era um craque!". Era agosto ou setembro de 2009, e meu tio acabara de acordar, no Samaritano, após horas de sono induzido. Eu o visitava, e fiquei encantado ao ouvi-lo recitar a linha média do time que o fez se apaixonar pelo Fluminense, na década de 30. Não tive a honra de ver Brant atuar, mas ali, naquele instante, ele passou a ser meu ídolo obrigatório.

Carlos Brant nasceu em Diamantina/MG, no dia 19 de novembro de 1905. Iniciou a carreira de footballer no Sete de Setembro, de Belo Horizonte, de onde se transferiu, em 1927, para o Atlético Mineiro. Caminhava vários quilômetros por dia, para ir treinar no Atlético. No Galo, jogou até 1932, tendo sido convocado uma vez para a Seleção Brasileira (foi o primeiro jogador do clube a receber uma convocação). Foi também Campeão Mineiro, em 1927, 1931 e 1932, e integrante da Seleção Mineira. Com a implantação do profissionalismo no futebol do Rio de Janeiro, alguns astros do futebol dos outros Estados foram atraídos para a capital federal. Brant foi um deles: veio para o Fluminense, contratado em fevereiro de 1933.

Brant no Atlético Mineiro.

No Fluminense, Brant jogou ininterruptamente durante nove anos, de 1933 a 1941, quando se aposentou. Foi campeão em 1936, 1937, 1938, 1940 e 1941, tendo participado daquele time tricolor que é, para muitos, o melhor da história do futebol carioca. Atuou 248 vezes com a camisa tricolor, tendo assinalado 21 gols. Integrou a Seleção Carioca por várias vezes, e sempre foi apontado como um dos mais profundos conhecedores da posição de center-half. Compensava sua pouca estatura física com uma colocação admirável. E possuía muita técnica: se dizia que ninguém sabia "matar" uma bola na ponta da chuteira como Brant. Grande jogador tecnicamente, Brant também foi um exemplo de disciplina: empregava-se a fundo nas partidas que disputava, mas sempre com lealdade, respeitando o adversário.

Rigorosamente metódico em sua vida particular, Brant chegou a ter fama de pão-duro, porque não fazia despesas a não ser as estritamente necessárias. Porém, emprestava dinheiro de vez em quando aos seus companheiros de clube: era o "caixa econômica" do time das Laranjeiras. Sua disciplina financeira valeu-lhe um emprego no próprio Fluminense, quando pendurou as chuteiras. Durante anos, Carlos Brant foi um dedicado funcionário da tesouraria do clube tricolor, da mesma forma que foi seu dedicado defensor nos prélios de futebol.

PC

Fontes de pesquisa:
- Blog "O Canto do Galo", post Carlos BRANT.
- Revista "O Globo Sportivo", janeiro de 1952.

Agora é oficial: para CBF, Taça Brasil e Torneio Roberto Gomes Pedrosa são Campeonatos Brasileiros

Boletim da CBD, de 1972, já contando os títulos desde 1967.


Esta noite, a CBF anunciou em seu site oficial a decisão de unificar os títulos de Taça Brasil, Torneio Roberto Gomes Pedrosa e "Campeonato Brasileiro pós-1971". Assim, o Bahia passa a ser, oficialmente, o campeão brasileiro de 1959, pela conquista da Taça Brasil. O Palmeiras "ganha" quatro Campeonatos: as Taças Brasil de 1960 e 1967, e os Robertões de 1967 e 1969. O Santos "conquista" seis: as Taças Brasil de 1961 até 1965, e o Robertão de 1968. O Cruzeiro passa a ser o campeão brasileiro de 1966, pela conquista da Taça Brasil. O Fluminense tem oficialmente reconhecido o título do Campeonato Brasileiro de 1970.

O novo ranking oficial dos títulos brasileiros fica assim:
1) Palmeiras, 8 (1960, 1967 2x, 1969, 1972, 1973, 1993 e 1994)
Santos, 8 (1961, 1962, 1963, 1964, 1965, 1968, 2002 e 2004)
3) São Paulo, 6 (1977, 1986, 1991, 2006, 2007 e 2008)
4) Flamengo, 5 (1980, 1982, 1983, 1992 e 2009)
5) Corinthians, 4 (1990, 1998, 1999 e 2005)
Vasco, 4 (1974, 1989, 1997 e 2000)
7) Fluminense, 3 (1970, 1984 e 2010)
Internacional, 3 (1975, 1976 e 1979)
9) Bahia, 2 (1959 e 1988)
Botafogo, 2 (1968 e 1995)
Cruzeiro, 2 (1966 e 2003)
Grêmio, 2 (1981 e 1996)
13) Atlético Mineiro, 1 (1971)
Guarani, 1 (1978)
Coritiba, 1 (1985)
Sport Recife, 1 (1987)
Atlético Paranaense, 1 (2001)


Mantendo postura coerente, este blog continuará a contar os Campeonatos Brasileiros como sempre fez, ignorando a decisão da entidade que rege nosso futebol (confiram aqui nossa Lista de Campeões Brasileiros).

PC

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

30 anos sem Nelson Rodrigues


"Em futebol, o pior cego é aquele que só vê a bola. A mais sórdida pelada é de uma complexidade shakesperiana. Às vezes, num córner bem ou mal batido, há um toque evidentíssimo do sobrenatural."

Três frases de Nelson Rodrigues, o maior poeta do futebol em todos os tempos.

Alguns contemporâneos garantem que Nelson não enxergava direito os jogos, por causa de seus problemas de vista. No entanto, suas crônicas sobre as partidas eram as mais aguardadas, as mais lidas, as mais respeitadas.

E não era à toa: em 1957, quando Pelé era um menino de 16 anos, e a Seleção nem havia conquistado sua primeira Copa do Mundo, Nelson o chamou de Rei. Foi o primeiro a constatar a realeza do melhor jogador que o futebol já viu. Antes de todos, percebeu que Pelé seria Pelé.

Nelson era torcedor fanático do Fluminense. Os onze tricolores em campo, fossem quem fossem, não eram meros atletas: eram nobres divindades. Marcos de Mendonça era o herói maior de sua infância. Didi era um elegante príncipe etíope de rancho. Denilson era o Rei Zulu. Waldo era, em Niterói, na Patagônia ou na Groenlândia, o Monstro do Gol. A torcida tricolor levava "um imperecível estandarte de paixão".

"Eu vos digo que o melhor time é o Fluminense. Podem me dizer que os fatos provam o contrário, que eu vos respondo: pior para os fatos!"

"O Fluminense nasceu com a vocação da eternidade. Tudo pode passar, só o Tricolor não passará jamais."

Hoje, a regra entre os cronistas esportivos é ocultar seu time. Ficam se escondendo atrás de uma suposta imparcialidade. Por que tanta hipocrisia, se Nelson, pó-de-arroz confesso, e parcialíssimo, foi o maior de todos eles?

Para desespero dos outros clubes, o Fluminense teve - tem - Nelson Rodrigues, a eternizar as glórias tricolores em poemas imortais. Existe troféu maior que isto?

Há exatos trinta anos, Nelson deixava esta vida. O lado ruim é constatar que se passaram três décadas, e não surgiu outro igual, sequer parecido.

O bom é perceber que, clarividente, Nelson escrevia também sobre o futuro: "Há uma relação sutil, mas indiscutível, entre a barriga e o êxito."

Qual tricolor ou rubro-negro lê isto sem se lembrar da final de 1995, do gol de barriga de Renato, que deu o título ao Fluminense?

"A morte não exime ninguém de seus deveres clubísticos."

Alguém duvida que, quando o Fluminense está campo, Nelson está na arquibancada, até os dias de hoje? Ele está lá, junto de todos nós, cantando os nomes dos nossos, vaiando os nomes dos outros, e quem sabe até xingando o juiz.

Saudações Tricolores!

PC

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Charge de Henfil - Campeonato Brasileiro de 1970

Clique na figura para ampliar e ler. Vale muito a pena!

Amigos, exatamente hoje completamos quarenta anos da conquista do Campeonato Brasileiro de 1970 pelo Fluminense. Este post é minha homenagem a Félix; Oliveira, Galhardo, Assis e Marco Antônio; Denilson e Didi; Cafuringa, Flávio, Samarone e Lula. E, claro, ao herói dos últimos quatro jogos, Mickey, e ao técnico Paulo Amaral.

A brilhante charge é de autoria de Henrique de Sousa Filho, o Henfil, um dos grandes cartunistas da história do país. Foi publicada na revista Placar, edição de dezembro de 1970.

PC

Textos meus sobre alguns jogos da conquista:

sábado, 18 de dezembro de 2010

Golaço do ano


Autor: Linus Hallenius, do Hammarby (Suécia), nascido em 01/04/1989, na cidade de Sundsvall (Suécia).
Jogo: 20/06/2010 - Syrianska FC 0 x 2 Hammarby IF, válido pela Segunda Divisão do Campeonato Sueco (Superettan).

O gol parecido com o de Van Basten em 1988 deu a Linus Hallenius uma fama repentina. Concorreu ao Puskas Award da FIFA como gol mais bonito de 2010, e conseguiu uma transferência para o tradicional Genoa, da Itália.

PC

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

RockFlu 73 no Ar


Amigos, está no ar mais um RockFlu, o programa de rádio na internet que junta futebol e música com muito bom gosto.

Com apresentação de Gustavo Valladares e Sérgio Duarte, o RockFlu 73 conta com as ilustres presenças dos tricolores Beto Meyer (do portal Torcida Tricolor) e dr. Michael Simoni.


PC

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Para site de apostas, Fluminense é o favorito da Copa Libertadores 2011


De acordo com as cotações do site de apostas Sportingbet, o Fluminense é o favorito para a conquista da Copa Libertadores em 2011. Cada real apostado hoje no Tricolor retorna R$ 7,50 em caso de título.

Logo abaixo na escala de favoritismo do site, estão Corinthians (R$ 8,00), Cruzeiro e Vélez Sarsfield (R$ 10,00).

Os últimos campeões não estão tão bem cotados: o Estudiantes paga 11 para 1, o Internacional paga 12 para 1, e a LDU Quito paga 23 para 1. O Independiente, maior campeão da história da Libertadores, paga 29 para 1.

As maiores zebras são os clubes bolivianos e venezuelanos. Cada real apostado hoje em Bolívar, Deportivo Itália, Jorge Wilstermann ou Oriente Petrolero retorna R$ 151,00 em caso de título.

Vejam a lista completa das cotações:
Fluminense (BRA) - 7.50
Corinthians (BRA) - 8.00
Cruzeiro (BRA) - 10.00
Vélez Sarsfield (ARG) - 10.00
Estudiantes (ARG) - 11.00
Internacional (BRA) - 12.00
Grêmio (BRA) - 13.00
Santos (BRA) - 15.00
América (MEX) - 21.00
LDU Quito (EQU) - 23.00
Argentinos Juniors (ARG) - 26.00
Colo Colo (CHI) - 26.00
Godoy Cruz (ARG) - 29.00
Independiente (ARG) - 29.00
Libertad (PAR) - 29.00
Universidad Católica (CHI) - 29.00
Jaguares (MEX) - 34.00
Emelec (EQU) - 41.00
Peñarol (URU) - 41.00
Deportivo Quito (EQU) - 51.00
Nacional (URU) - 51.00
San Luis (MEX) - 51.00
Alianza Lima (PER) - 67.00
Cerro Porteño (PAR) - 67.00
Guaraní (PAR) - 67.00
Junior Barranquilla (COL) - 81.00
Liverpool (URU) - 81.00
León de Huánuco (PER) - 101.00
Universidad San Martín (PER) - 101.00
Caracas (VEN) - 126.00
Deportivo Táchira (VEN) - 126.00
Bolívar (BOL) - 151.00
Deportivo Itália (VEN) - 151.00
Jorge Wilstermann (BOL) - 151.00
Oriente Petrolero (BOL) - 151.00

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Os maiores patrocínios de camisa do mundo

Eis os maiores patrocínios de camisa do mundo no futebol. Valores em euros:

1) FC Barcelona (Espanha) - Qatar Foundation - 35 milhões/ano.
2) CF Real Madrid (Espanha) - Bwin - 25 milhões/ano.
FC Bayern München (Alemanha) - T-Home - 25 milhões/ano.
4) Manchester United FC (Inglaterra) - AON Corporation - 24 milhões/ano.
Liverpool FC (Inglaterra) - Standard Chartered - 24 milhões/ano.
6) Tottenham Hotspurs (Inglaterra) - Autonomy & Investec - 17,5 milhões/ano.
7) Fluminense FC (Brasil) - Unimed Rio - 17 milhões/ano.
8) SC Corinthians Paulista (Brasil) - Hypermarcas - 16,5 milhões/ano.
9) Chelsea FC (Inglaterra) - Samsung - 14 milhões/ano.
10) FC Schalke 04 (Alemanha) - Gazprom - 12 milhões/ano.
11) AC Milan (Itália) - Fly Emirates - 11,5 milhões/ano.
12) Manchester City FC (Inglaterra) - Etihad Airways - 11,2 milhões/ano.
13) CR Flamengo (Brasil) - Batavo - 11 milhões/ano.

PC
(fontes: diversas notícias de 2010)

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Argumentos - Taça Brasil não é Campeonato Brasileiro

Amigos, a CBF ainda não anunciou sua decisão sobre a "unificação dos Campeonatos Brasileiros", mas alguns canais de notícia já dão como certa a equiparação dos "Campeonatos Brasileiros pós-1971" com o Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1967-1970) e com a Taça Brasil (1959-1968). Já expus minha opinião sobre o assunto (leia aqui). Repito agora: se a CBF incluir mesmo a Taça Brasil, terá sido uma decisão política, e não técnica. Se a CBF respeitar sua própria história, reconhecerá apenas os Torneios RGP (como a própria entidade reconhecia em seus boletins da década de 70 - veja aqui).

Exponho abaixo mais onze argumentos para demonstrar que a Taça Brasil jamais poderia ser considerada um Campeonato Brasileiro. (que fique bem claro: isto não tira o mérito dos campeões, especialmente o Santos, pentacampeão da Taça Brasil, provavelmente o melhor time da história do futebol)

1) A Taça Brasil sempre foi, em todas as suas edições, uma competição exclusivamente mata-mata, formato totalmente diferente dos adotados no Campeonato Brasileiro, de 1967 até hoje.

2) Alguns clubes precisaram de apenas quatro ou cinco jogos, contra dois adversários, para conquistar a Taça Brasil. Equiparar um torneio assim com as atuais 38 rodadas do Brasileirão beira ao ridículo.

3) Considerando os doze grandes clubes brasileiros (Atlético, Cruzeiro, Grêmio, Internacional, Corinthians, Palmeiras, Santos, São Paulo, Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco), cada Campeonato Brasileiro (1967-2010) teve a presença de pelo menos DEZ deles. Comparem com o número de grandes participando de cada edição da Taça Brasil:
- 1959: quatro (Atlético, Grêmio, Santos e Vasco).
- 1960: quatro (Cruzeiro, Fluminense, Grêmio e Palmeiras).
- 1961: quatro (Cruzeiro, Grêmio, Palmeiras e Santos).
- 1962: quatro (Botafogo, Cruzeiro, Internacional e Santos).
- 1963: quatro (Atlético, Botafogo, Grêmio e Santos).
- 1964: cinco (Atlético, Flamengo, Grêmio, Palmeiras e Santos).
- 1965: quatro (Grêmio, Palmeiras, Santos e Vasco).
- 1966: cinco (Cruzeiro, Fluminense, Grêmio, Palmeiras e Santos).
- 1967: cinco (Atlético, Botafogo, Cruzeiro, Grêmio e Palmeiras).
- 1968: cinco (Botafogo, Cruzeiro, Grêmio, Palmeiras e Santos), com dois abandonos (Palmeiras e Santos).

4) Torneios modernos, como a Copa do Brasil e a Copa dos Campeões, disputados por times classificados por critérios semelhantes aos da Taça Brasil, também teriam que ser elevados ao status de Campeonato Brasileiro, por uma questão de coerência.

5) A Taça Brasil de 1968 teve várias desistências, a tabela precisou ser reorganizada, e a final só foi disputada em outubro do ano seguinte. (para um público menor que 15 mil pagantes, numa época em que o Maracanã abrigava frequentemente públicos de mais de 100 mil pessoas).

6) A Taça Brasil de 1961 não contou com as presenças de Fluminense, Flamengo, Botafogo e Vasco. Imaginem um Campeonato Brasileiro sem um grande do Rio de Janeiro sequer...

7) Corinthians e São Paulo, dois clubes grandes do futebol brasileiro, nunca chegaram a disputar a Taça Brasil. É justo determinar que um clube é campeão brasileiro, sem dar chances a essas duas potências?

8) Seriam criadas distorções em várias estatísticas. O Inter deixaria de ser o único campeão brasileiro invicto (1979). Flamengo, Cruzeiro e Inter deixariam de ter disputado todas as edições do Campeonato.

9) O Atlético Mineiro eliminou o Botafogo nas quartas-de-final da Taça Brasil de 1967, acreditem, no cara-ou-coroa.

10) O Palmeiras passaria a ser considerado bicampeão brasileiro no mesmo ano (ganhou o Brasileirão e a Taça Brasil em 1967). Somente uma entidade bizarramente desorganizada aceitaria tamanha distorção histórica.

11) Também teríamos dois campeões em 1968: o Santos (que conquistou o Brasileirão de fato), e o Botafogo (que conquistou uma esvaziada Taça Brasil, já em outubro de 1969).

PC

Cores da Paixão - Fluminense Football Club

Segue o documentário "Cores da Paixão", exibido pelo Sportv em 2002, contando boa parte da história gloriosa do Fluminense Football Club. Vale a pena assistir!

Parte 1:

Parte 2:

Parte 3:

Parte 4:

Parte 5:

Parte 6:

PC

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Sobre a pesquisa de valor da marca dos clubes


Amigos, nesta segunda-feira a imprensa esportiva brasileira deu destaque a um estudo realizado pela Crowe Horwath RCS, sobre o valor da marca dos grandes clubes brasileiros. Antes de começar, cabe dizer que a empresa tem participação do senhor Raul Corrêa da Silva, vice-presidente de Finanças do Corinthians. Será que ela é isenta o suficiente para realizar este estudo? Não haveria aí um claro conflito de interesses?

Seguindo em frente, constato que o "profissional" responsável pela pesquisa é Amir Somoggi, suposto especialista em marketing esportivo. Em meu texto "Os grandes do futebol brasileiro", de janeiro deste ano, eu já havia atacado as pseudo-verdades defendidas pelo senhor Somoggi. Recomendo que leiam meu artigo, para perceberem que estamos lidando com um sujeito mentalmente defasado: entre outras asneiras, Somoggi afirmou na época que "o Botafogo é o Wigan do futebol brasileiro". Além do Botafogo, para ele "Atlético Mineiro e Fluminense não são clubes grandes do Brasil".

Vamos analisar a tal pesquisa. Segundo ela, o Corinthians passou a ser o clube com a marca mais valorizada do futebol brasileiro (favor reler meu primeiro parágrafo). Em 2009, a marca do Timão valia R$ 562,6 milhões, e hoje vale R$ 749,8 milhões. A valorização de R$ 187,2 milhões, de 33%, deve ser justificada pelo excepcional desempenho do Corinthians neste ano. A torcida deve ter se empolgado com as numerosas conquistas do ano do centenário, né?

A marca do Flamengo também se valorizou, de acordo com o estudo. Valia R$ 568,1 milhões, e passou a valer R$ 625,3 milhões. O aumento deve estar relacionado ao caso do goleiro Bruno, que tanto valor agregou à marca do Flamengo em 2010. Talvez a demissão do ídolo Zico tenha ajudado também. As inúmeras conquistas em campo, principalmente o décimo-quarto lugar do Campeonato Brasileiro, decerto contribuíram para o aumento.

A marca do Fluminense se desvalorizou: de R$ 108,5 milhões para R$ 104,2 milhões. As contratações de Muricy Ramalho e Deco certamente não possuem impacto sobre o valor da marca. Um título de Campeonato Brasileiro também faz pouca diferença. A segunda maior média de público do Campeonato Brasileiro, idem. A Unimed Rio, patrocinadora do clube, deve estar amargando um prejuízo incalculável, ao injetar mais de R$ 30 milhões por ano num clube com a marca tão pouco valorizada.

O Botafogo, campeão carioca, também desvalorizou: de R$ 97,1 milhões para R$ 89,9 milhões. Aliás, só o aumento do valor do Corinthians já é maior que o valor inteiro do Botafogo, do Fluminense, do Atlético Mineiro, do Cruzeiro, do Santos, e do Vasco. Andrés Sánchez deve ser um milagreiro. Talvez seja capaz de transformar água em vinho, ou quem sabe de andar sobre as águas do Tietê...

Eu poderia continuar aqui citando exemplos e mais exemplos de incoerências monstruosas nos números apresentados pela pesquisa. Mas preciso?

PC